Comenta-se nos bastidores da política que o governador Paulo Hartung (PMDB) montou uma força tarefa para acompanhar a movimentação do PSB e do ex-governador Renato Casagrande nessa eleição. Para isto, Hartung teria escalado oito nomes para compor uma verdadeira tropa de choque. Dentre os nomes, estariam os de Neivaldo Bragato e Paulo Roberto, e a intenção é fechar todas as possibilidades de vitória que os socialistas e Casagrande tiverem.
Meu nome não
Comenta-se também que o governador poderá a qualquer momento fazer um documento pessoal e público, impedindo que o prefeito Audifax Barcelos (Rede) use a sua imagem durante a campanha para a sua reeleição. O PMDB da Serra apoia a reeleição de Audifax, que tem Márcia Lamas, do PSB como vice, fato que teria desagradado em muito o governador.
Amoitado
Fala-se inclusive que Hartung deverá se licenciar do PMDB, para que ninguém possa usar a sua imagem durante a campanha e também não ter que apoiar (explicitamente) candidatura alguma.
Combinação
Nesse início de corrida rumo a Prefeitura da Serra, Osvaldino e Gideão têm mostrado tanta afinidade, que até o sapato que ambos escolheram para essa caminhada são exatamente iguais. A diferença é o tamanho.
O choro de Arildo
Árduo defensor de Vidigal e amigo fiel e leal a Luiz Carlos Moreira (PMDB), Arildo Cassaro (PDT) chorou copiosamente em frente ao Cartório Eleitoral, na noite de segunda-feira, após ver sacramentar a coligação Rede-PMDB, em detrimento do PDT.
Caneta nervosa
Nesta semana o Ministério Público do ES ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo que o ex-secretário de Finanças da última gestão de Sérgio Vidigal (PDT) entre 2009 e 2012, Juninho Abreu, seja condenado a pagar multa de R$ 50 mil por atos de improbidade administrativa. Com aval de Abreu, entre os anos de 2009 e 2012, a Prefeitura da Serra usou parte da receita destinada exclusivamente para custear os serviços de iluminação pública para pagar folha de pagamento dos servidores; custear contribuições individuais a partidos políticos; repasse de verbas à associação de procuradores municipais, sindicatos, agências de turismo, empresas de publicidade e empresas de eventos artísticos; pagamento a funerárias, dentre outros.
Fazendo contas
A expectativa da chapa que se formou entre o PP, PMDB, Rede e DEM é de eleger ao menos seis nomes. Dizem que para começar a pensar em ter chances de eleição dentro desta chapa, são necessários no mínimo 2.500 votos. Não é para menos, afinal são oito vereadores com mandatos e vários outros nomes fortes. Além disso, terá as dissidências do DEM que podem fazer falta no final.
Fim do mistério
O conteúdo do envelope que foi lacrado em 7 de julho e encontra-se em poder de Vicente Teixeira, em sua copiadora, no centro da Serra, teve 50% de acerto. O autor previa uma chapa majoritária com Vandinho Leite (PSDB) como prefeito; Gideão Svensson (PR) como vice e um provável apoio do sindicalista Osvaldino Marinho (PRTB) à chapa. A ideia da chapa veio após reunião entre os três, na Churrascaria Serra Grande. Entretanto, Vandinho optou por ser vice de Vidigal; mas Gideão e Osvaldino mantiveram as conversas, o que resultou na coligação entre ambos.
