Smartphone e wi fi na sala de aula para ajudar ensino

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Os alunos Vinicius e Emanueli (primeiro plano) com a professora Kelly. Foto: Fábio Barcelos
Os alunos Vinicius e Emanueli (primeiro plano) com a professora Kelly. Foto: Fábio Barcelos
Os alunos Vinicius e Emanueli (primeiro plano) com a professora Kelly. Foto: Fábio Barcelos

Clarice Poltronieri

O uso do celular nas escolas estaduais promete revolucionar o modelo de educação e o projeto Escola Digital, que prevê liberação de wi-fi para alunos e professores, traz o assunto à tona. A escola Clóvis Borges Miguel, na Serra-sede, é uma das que pode receber o projeto já neste ano letivo.

“Seria bom se os alunos usarem para fins de estudo, mas também para o lazer, fora do horário de aula. O pessoal está animado, pois irá além de caderno e livro”, opina o estudante Vinícius Ferreira da Silva, do 2º ano.

“Concordo com a liberação do wi-fi, mas com limite porque muitos abusam da boa vontade. Podemos pesquisar com mais facilidade, tirar dúvidas, é um meio de comunicação viável”, observa a aluna Emanueli Ferreira Braga, do 2º ano.

A professora de Biologia Kelly Krauzer vê com bons olhos a novidade. “Sou a favor do uso do celular e da internet, se pais e educadores orientarem os jovens. Facilitará registro de conteúdo, comunicação entre grupos e acesso à informação”, avalia.

Para a diretora da escola, Claudete Radaelli, é preciso inovar. “Estamos no mundo digital, as crianças nascem com o celular na mão e ele é motivação do jovem. Só precisamos de critério e metodologia para não usar a ferramenta de qualquer jeito. Alguns ainda têm receio, mas com organização só vai ajudar”, pondera.

O professor doutor em Educação, Wagner Kirmse, do Instituto Federal do Espírito Santo na Serra, atua na área de informática e vê com bons olhos a iniciativa.  “A tecnologia sempre é bem-vinda. É preciso maturidade para lidar com ela e usá-la de forma responsável, conscientizando alunos e professores para uso na hora propícia. Auxilia pesquisas, ensina a estar em um ambiente virtual de aprendizagem. Com acompanhamento do professor, não sobra tempo para outros fins que não o ensino”, aposta.

Segundo a assessoria do Governo do Estado, o projeto está em fase de conclusão pela Gerência de tecnologia, que vai instruir quanto ao uso das ferramentas, incluindo plataforma virtual, laboratório móvel, pré-Enen e pauta on-line e outras atividades multimídia. A previsão é que no segundo semestre comece a ser instalado em algumas escolas até cobrir todas.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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