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Mais um ano perdido

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Por Eci Scardini

Se o voto fosse facultativo, certamente o número de pessoas votantes teria tudo para ser um dos mais baixos da história recente do país. Poucas seriam as cidades onde a população compareceria em massa nas urnas para escolher os seus prefeitos e vereadores.

Se pensarmos em nível de nação, o Brasil está finalizando o terceiro ano ‘perdido’, período em que o país só andou para trás, levando a população e a grande maioria das empresas a perderem todo e qualquer ganho com os ‘anos dourados’ da era Lula. Tudo que milhões de famílias tiveram de ganho financeiro e até mesmo de bens móveis e imóveis estão sendo perdidos pelo desemprego e pela queda da renda.

Estão perdendo carros, casas, apartamentos, qualidade de vida, tirando filhos de escolas particulares, cancelando planos de saúde. Perdendo dignidade e até vidas, como temos visto acontecendo em várias partes do país, chefes de famílias colocando fim à própria vida e de seus familiares por não suportarem mais o endividamento a que se submeteram.

O mesmo vem acontecendo nos diversos segmentos da economia, com empresas antes sólidas fechando suas portas, demitindo, reduzindo a sua produção, cancelando investimentos, aumentando o seu endividamento e passando um dos piores momentos de suas histórias.

Quando desce para os estados a situação é igualmente dramática. Os estados só não fecham porque o povo não pode viver sem governo, senão reinaria a anarquia e viveríamos em uma terra onde prevaleceria o crime e a lei dos mais fortes.

Mas os governos estaduais estão praticamente quebrados, exceto aqueles que têm uma atividade econômica muito forte e aqueles onde prevalece o agronegócio. Os que vivem sob os auspícios do dinheiro público, a situação é de penúria.

O Espírito Santo sofre demasiadamente essa crise, tanto que o governo Paulo Hartung (PMDB) reduziu os investimentos à quase zero, não compra mais leitos hospitalares da rede particular, não conclui obras paralisadas, reduziu o consumo de combustível nas viaturas policiais e não consegue sequer iniciar a construção de uma estrada, como o contorno do Mestre Álvaro, mesmo tendo recursos federais em caixa para tal, apesar de ter assinado ordem de serviço.

A corda quebra do lado mais fraco

Descendo para os municípios a situação é caótica igual ou até pior, pois é onde tudo acontece. A seca castiga os municípios, a violência castiga os municípios, a falta de investimentos em saúde, educação, infraestrutura, a degradação ambiental, a desestruturação das famílias, tudo isso castiga o ente federativo e quem menos tem forças para enfrentar e reverter o caos.

Aqui na Serra a receita voltou a níveis do início dos anos 2000. Teve um ápice em 2008, com R$ 1,3 bilhão de arrecadação, contra R$ 900 milhões, que deve ser a arrecadação desse ano. Com as despesas que não param de crescer.

Estamos indo para oito anos que o município não consegue fazer uma obra estruturante; uma obra para a cidade. As obras mais importantes nesse período foram a Upa de Serra Centro e o desassoreamento e urbanização do rio Jacaraípe, que ainda está por acabar. As demais foram obras pontuais, locais, como escolas, creches, pequenas unidades de saúde e algumas praças; obras para resolver demandas de bairro.

Muito pouco para uma cidade do tamanho da Serra e para uma população de 500 mil habitantes. Há de se registrar que o Governo do Estado também está em débito com a Serra. Nesse período de Paulo Hartung, o que se registra de significativo é a construção da captação de água no rio Reis Magos e o término das obras de uma escola em Planalto Serrano, que abriga o projeto Escola Viva.

A reforma do Colégio Aristóbulo Barbosa Leão, no coração de Laranjeiras está parada há anos, o Contorno de Jacaraípe foi abandonado, o Faça Fácil, ao lado do Terminal de Laranjeiras foi esquecido, e nem se fala mais das tão prometidas obras do anel viário de Carapina.

A Serra vive hoje impulsionada pela iniciativa privada. O setor público consegue manter, às duras penas, limpeza, educação, saúde e segurança.

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