Como dizia Joseph Goebbels:“Uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade”.Não se sabe se o silêncio é uma estratégia política e eleitoral, ou de fato o deputado estadual licenciado Bruno Lamas (PSB) não será mais candidato a prefeito da Serra. O nome de Bruno como candidato vem sucumbindo do meio político, ao ponto de poucos líderes partidários acreditarem no contrário.
O principal ‘padrinho’ do desalento da possível candidatura de Bruno à Prefeitura é o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), que tenta voltar a ser prefeito pela quarta vez. Os asseclas de Vidigal difundem, o tempo todo, que o PSB não terá candidato a prefeito; que o governador Renato Casagrande (PSB) irá apoiá-lo e o grupo de Bruno Lamas indicará o vice.
Depois de apregoar a saída do deputado estadual do quadro de candidatos a prefeito, uns apaixonados por Vidigal falam que o vice será o irmão de Bruno, Adaucto Lamas, e que a mãe, Márcia Lamas, será candidata a vereadora para, depois, ser presidente da Câmara. Outros descartam totalmente a presença de qualquer Lamas a vice e falam de Odmar Péricles e até de Maila Venturini.
O fato é que tanto o PSB municipal quanto Bruno não reagem a essas falas da trupe de Vidigal, ditas exaustivamente pelos quatro cantos da cidade. É quase que consenso entre líderes partidários de que Bruno, de fato, não deverá concorrer à Prefeitura. Esse pensamento se deve em função do silêncio adotado por Bruno e, caso seja mentira contada pelos vidigalistas, o deputado tem que reagir logo para que a mesma não se torne verdade.
Vamos ver o que acontece após o dia 4 de abril, quando encerram os prazos de filiações partidárias e domicílio eleitoral. Se a partir daí Bruno deixar a Secretaria de Trabalho e Assistência Social do Estado, voltar para a Assembleia, apresentar os partidos que conseguiu montar chapas para vereador e contrapor a propaganda de desconstrução de sua candidatura patrocinada por Vidigal, aí sim vamos poder afirmar a volta de Bruno para o jogo da sucessão de Audifax.