Arautos do caos

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A China e o povo chinês comemoram a entrada do ano novo, exatamente quando no Brasil os brasileiros, de fato, dão inicio à nova agenda de produção e providências de suas vidas: a partir da quarta de cinzas.

É agora que os botões serão apertados, os contratos cumpridos, os editais publicados, os espetáculos montados, e até os melhores para os troféus do Oscar serão premiados.

Hora de acelerar e ganhar ritmo pra ver se o PIB, nosso Produto Interno Bruto, sai e passa do zero. Os efeitos da produção podem frear a inflação, o desemprego, para não ver aumentar nossos índices indicativos da pobreza e do retrocesso.

Senão, seguiremos os anúncios do governo da Dona Dilma, cujos trinta e nove ministros e um sem número de assessores, mais parecem arautos do caos. Sem enxugar nadinha da Esplanada e do Planalto, mandou aumentar com assustadoras cifras, desde água, energia, telefone, combustíveis e mais impostos. Essa é a agenda da economia brasileira.

Na política entra em pauta a mentre os poderes Executivo, Legislativo e até o Judiciário.

O primeiro envolvido até o pescoço com escândalos cada dia mais escandalosos; no segundo, com um punhado de mandatos não menos envolvidos, mas com fôlego para duelar, a partir do equilíbrio das bancadas com pêndulo mais oposicionista que nos governos anteriores; e há todo arcabouço jurídico da Corte do Supremo Tribunal Justiça, que julgou mensaleiros, prendeu políticos e empresários, e agora se depara com o novo quadro da Operação Lava a Jato e toda sorte de delações.

Em tempo: é de Fernando Brant a composição poética, com que abri o último texto desta coluna, observação feita por nosso leitor Luís César, a quem sou grato.

Foto de Mari Nascimento

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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