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Vídeos mostram aglomerações de funcionários na Vale

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Fila de funcionários na área da Vale em Tubarão. Foto: Divulgação

Funcionários da Vale e de terceirizadas da mineradora no Complexo Tubarão seguem expostos a aglomerações aglomerações no interior da empresa.

Vídeos obtidos pelo Tempo Novo na manhã desta terça-feira (24) mostram aglomeração na hora da refeição. A reportagem não conseguiu precisar a data em que foram feitos, mas pela narração dos autores as imagens foram captadas já nesses dias de pandemia.

Um dos vídeos é feito pelo vice-presidente da CIPA (Comissão Interna para a Prevenção de Acidentes) da empresa, Danilo Costa. Ele mostra a área interna do restaurante, onde funcionários próprios da Vale aglomeram-se em mesas. No vídeo Danilo reclama que esses funcionários não podem pegar água e suco, apenas um dos líquidos. Fala também que está faltando marmitas. No vídeo, Danilo diz que esses transtornos são decorrentes de medidas adotadas para tentar reduzir risco de contaminação por coronavírus, e reclama dos efeitos colaterais dessas medidas para os funcionários.

Um segundo vídeo, feito por uma pessoa que não se identificou, mostra a concentração de funcionários terceirizados recebendo marmita fora da área do restaurante. Segundo a pessoa que faz as imagens, a Vale teria decidido distribuir marmitas na área externa do refeitório para reduzir risco de contágio de coronavírus. Esse narrador reclama que os terceirizados são obrigados a comer em pé em local inapropriado, sem contar que isto não impediu aglomerações.

O terceiro vídeo mostra aglomeração numa portaria da empresa e, aparentemente, profissionais medindo a temperatura das pessoas antes de autorizar ingresso à área interna de Tubarão.

Confira os vídeos organizados em sequência num único arquivo.

Em divulgada pela assessoria de imprensa, a Vale se posicionou no início da noite de hoje (24) sobre o tema. Confira na íntegra:

A Vale vem tomando todas as medidas necessárias para reforçar a prevenção do coronavírus (Covid-19) em seus locais de trabalho e nas localidades onde está presente. A empresa tem focado em reduzir a presença do efetivo administrativo e operacional nas unidades, de forma a manter apenas os serviços essenciais. 

Além do trabalho remoto adotado desde o último dia 16 de março para empregados próprios e terceirizados cujas funções são elegíveis a home office e para empregados dos grupos de risco, conforme orientação do Ministério da Saúde, a empresa colocou em prática uma série de ações preventivas e proativas para evitar aglomeração, como redução da quantidade de pessoas nas portarias, nos ônibus e nos restaurantes.

Nas portarias, há restrição de acesso, mantendo a entrada apenas de fornecedores considerados essenciais (alimentação, água, transportes, entre outros) e triagem dos empregados, que devem responder, ainda em casa, a um questionário que identifica algum possível sintoma. Na Unidade Tubarão, as pessoas que usam as portarias passam por um sistema de medição da temperatura corporal, sem necessidade de contato físico. Em caso de qualquer sintoma no check list prévio ou na aferição automática de temperatura, a pessoa recebe orientação médica imediata para que não tenha contato com os demais trabalhadores. Empregados com sintomas gripais recebem recomendação para ficar em casa por 14 dias.

A Vale também está aumentando a frota de ônibus para reduzir a lotação e viabilizar o espaçamento adequado entre as pessoas. Os veículos são mantidos com a circulação de ar aberta e recebem reforço na limpeza diária com desinfetantes e maior fiscalização sobre a higienização.

Nos restaurantes, a Vale adotou medidas para aumentar o distanciamento social, com marcação de mesas para orientar a ocupação, além de reforço de limpeza de mesas e distribuição de marmitas e talheres descartáveis, de forma a evitar possíveis focos de contaminação nos utensílios.

Com a substituição do trabalho presencial pelo home office, diversos prédios administrativos foram fechados, reduzindo ambientes de aglomeração e facilitando o deslocamento de equipes de limpeza. Protocolos de limpeza e desinfecção seguem recomendações técnicas.

A Vale mantém constante contato com as empresas fornecedoras para reforçar as orientações de prevenção e garantir a segurança de todos. A empresa também anunciou, nesta terça-feira (24/3), uma série de medidas de suporte para seus fornecedores durante a crise provocada pela epidemia do coronavírus. A estimativa é que a empresa injete cerca de R$ 160 milhões na economia nos próximos dias somente com a antecipação de pagamentos para pequenas e médias empresas.

Os ativos socioculturais, como Parque Botânico, Museu Vale e Reserva Natural Vale estão com as atividades suspensas desde o último dia 16.

“Todas as medidas que estamos tomando seguem as recomendações das autoridades brasileiras e internacionais, optando sempre pelo protocolo mais restritivo. Estamos empenhados em assegurar condições de trabalho adequadas para o contingente mínimo de trabalhadores que continua desempenhando atividades essenciais nas unidades operacionais. Dividimos as equipes em grupos menores para se revezarem em turnos e nos ambientes. Nosso cuidado com os empregados passa também pela comunicação constante com orientações de higiene e prevenção. Dessa forma, reforçamos nosso compromisso de combater a disseminação do novo coronavírus e vamos trabalhar incansavelmente para apoiar nossos empregados e a população neste momento”, destaca Luiz Gustavo de Oliveira, gerente-executivo de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Gestão de Risco da Vale.

 

ONG pede fechamento de empresas não essenciais e que tenho concentração de pessoal

Conhecida pela militância contra a poluição do ar e outros problemas de degradação do meio ambiente em território capixaba, a ong Juntos SOS ES Ambiental  pediu ao Governo do Estado que imponha paralisação das atividades nas gigantes Vale, ArcelorMittal Tubarão e Suzano. E também de outras empresas que atuam em áreas consideradas não essenciais e que também tenham grande concentração de pessoas.

Para isso a ong protocolou documento na Casa Civil e na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no domingo (22). A entidade argumenta que a manutenção das operações das empresas neste momento ajudará a propagar o coronavírus no Espírito Santo.

Segundo o presidente da Juntos, Eraylton Moreschi, Vale, Arcelor e Suzano fretam ônibus para transportar empregados e nesses veículos acontece concentração de pessoas. O mesmo ocorre em outros ambientes comuns nas plantas industriais dessas empresas, como nos refeitórios.  “Governador Casagrande, é hora de analisar esta situação com frieza e pensamento no povo capixaba”, afirma Eraylton.

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a ArcelorMittal Tubarão disse que já opera em capacidade reduzida, e que a queima de gases de seus auto fornos ajuda a gerar eletricidade para a Grande Vitória. Veja a íntegra de comunicado enviado pela empresa.

A ArcelorMittal Tubarão está operando com capacidade total reduzida, visto que o Alto-Forno 2 está paralisado desde o ano passado e com efetivo mínimo para garantir suas operações.

A empresa acrescenta que está seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde, com higienização, distanciamento social entre os empregados e adoção do teletrabalho para a maioria das funções administrativas como forma de diminuir o volume de circulação de pessoas em suas dependências.

Esclarece, ainda, que, como empresa de utilidade pública, mantém a geração de energia elétrica, produzida a partir do aproveitamento dos gases do processo de produção, nos altos-fornos, coqueria e aciaria e que pode ser disponibilizada para o mercado local e atendimento da sociedade, assim como de oxigênio, que também pode ser utilizado no abastecimento de hospitais, especialmente de suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A reportagem também acionou as assessorias de imprensa do Governo do ES, da Vale e da Suzano  para comentarem o pedido da ong Juntos SOS ES Ambiental. Assim que tiver retorno de cada um, publicará o posicionamento neste espaço.

E antes mesmo da demanda dessa reportagem, a Suzano, a ArcelorMittal Tubarão e a Vale divulgaram comunicados sobre ações para minimizar riscos.

Ações da Suzano

Em linha com as orientações dadas pelas autoridades de saúde do Brasil e a fim de minimizar eventuais impactos decorrentes da pandemia de Covid-19 (coronavírus), a Suzano vem adotando, em todas as suas unidades, medidas preventivas e mitigatórias que visam a segurança e a saúde de seus colaboradores, familiares, e sociedade, e a continuidade operacional de seus negócios.

Dentre as medidas preventivas destacam-se: a prática de home office em todas as unidades operacionais no Brasil e escritórios nacionais e internacionais, o bloqueio de visitas e viagens de negócios nacionais e internacionais, a adoção de quarentena caso haja identificação de colaborador com risco de contaminação, a ampliação da frequência de limpeza e higienização de áreas comuns e o estímulo à intensificação de procedimentos de higiene pessoal.

A empresa também vem fazendo em todas as suas unidades, inclusive em Aracruz, a triagem dos fornecedores que acessam as suas instalações com o intuito de aumentar o nível de segurança em relação a eventuais sinais de sintomas ou situações de risco. Também estão sendo adotadas medidas para reduzir o contato do público externo nas portarias e aperfeiçoar o mapeamento de caso de trabalhadores que tenham retornado de viagens a regiões em situação de risco. Todas essas ações são discutidas em um comitê de crise que, em paralelo, tem colaborado com empresas, entidades e órgãos públicos para difundir boas práticas em favor da saúde da sociedade como um todo.

Junto com o comitê de crise e poder público, a Suzano está se mobilizando para fazer doações aos hospitais de regiões onde a empresa atua, como o norte do Espírito Santo e o extremo sul da Bahia. Muito em breve os municípios receberão nossos produtos para ajudar no trabalho dos profissionais de saúde.

A Suzano está atenta à situação da propagação da Covid-19 e vem fazendo a sua parte no sentido de contribuir para reduzir os riscos de contaminação.

ArcelorMittal Tubarão

Preservar a saúde e a segurança dos empregados, parceiros e demais públicos com os quais a ArcelorMittal se relaciona é prioridade. Por isso, a empresa está seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos governos federal, estaduais e municipais e vem adotando uma série de medidas para apoiar na prevenção da disseminação do Coronavírus e diminuir os riscos de transmissão dentro e fora da empresa. Até o momento, não tivemos nenhum caso em nossas operações no Brasil.

Com o objetivo de diminuir a circulação de pessoas, reduzindo ao máximo as situações que favoreçam a transmissão do vírus, a empresa adotou home office para a maioria das funções administrativas e suspendeu eventos externos, internos e atividades com grande aglomeração de pessoas. Os empregados foram orientados a cancelar as viagens a trabalho e a evitar deslocamentos desnecessários, priorizando a realização de reuniões virtuais.

Em todas as unidades da empresa, procedimentos de limpeza e higienização foram intensificados e os empregados foram orientados a evitar contato pessoal e a respeitar a distância mínima de 1,5 m. Nas plantas da companhia, outras medidas de prevenção estão sendo adotadas, entre elas, a aferição de temperatura e ocupação alternada em espaços coletivos como ônibus, salas de reuniões e restaurantes. Além disso, campanhas internas orientativas têm sido compartilhadas com todos os empregados, com foco na conscientização e higienização adequada.

A conduta de isolamento social, incentivada pelas autoridades de saúde, também está sendo recomendada pela empresa, assim como o rigor no cumprimento das diretrizes implementadas. Canais de comunicação foram disponibilizados para empregados e familiares esclarecem suas dúvidas e receberem orientações.

Vale

A empresa lançou página onde orienta seus funcionários em relação a prevenção contra o coronavírus. Ela está no link http://www.vale.com/brasil/pt/people/coronavirus/paginas/default.aspx

 

 

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