Prefeitura demite 300 professores que usavam diplomas falsos na Serra

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Profissional em sala de aula da rede municipal: secretária de Educação garante que novos professores vão assumir após o recesso e que vai checar documentos com MEC. Foto: Divulgação

Conceição Nascimento

As aulas da rede municipal da Serra não devem ser comprometidas em função da demissão de 300 professores no primeiro semestre de 2018. Quem afirma isso é a Prefeitura da Serra, que esta mandou embora as pessoas que estavam dando aula com diplomas falsos. As escolas estão em recesso e as aulas devem voltar na próxima segunda-feira (23).

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, os documentos falsificados são diplomas e certificados de graduação e pós-graduação. As pessoas apresentaram os documentos falsos com o objetivo de serem aprovados nos processos seletivos promovidos na Serra.

A Secretaria Municipal de Educação, garante que tem cadastro de reserva de professores, que serão convocados para o lugar dos envolvidos nas fraudes. Por isso diz não haverá impacto no reinício das aulas na semana que vem.

“Esses professores foram substituídos automaticamente. Temos cadastro de reserva e, por isso, não tem nenhum impacto no retorno às aulas”, disse em nota a assessoria de imprensa da Prefeitura. A assessoria acrescentou queapós a constatação das fraudes, o caso foi encaminhado para o Ministério Público do Espírito Santo, que adotará as medidas necessárias.

O caso veio à tona com a verificação dos documentos apresentados durante o processo seletivo feito pela prefeitura da Serra, com alguns dados enviados pela internet, durante as inscrições, e outros entregues para averiguação. Nesta fase, ao longo de seis meses, foram constatados os documentos falsos. Mas enquanto não eram confirmados os dados, alguns profissionais chegaram a trabalhar em escolas municipais.

O secretário de Administração do município, Alexandre Viana, disse que a verificação dos documentos é constante. “Após a convocação do candidato para comprovar os documentos, é feita uma verificação junto ao MEC e às instituições de ensino. Se houver inconsistências, o candidato é desclassificado ou tem o contrato rescindido”.

 

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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