Obra do Contorno do Mestre Álvaro começa segunda (01)

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O entorno do Mestre Álvaro é de áreas alagadiças e de turfa e vai exigir drenagem eficiente para evitar enchentes e queimadas. Foto: Bruno Lyra
O entorno do Mestre Álvaro é de áreas alagadiças e de turfa e vai exigir drenagem eficiente para evitar enchentes e queimadas. Foto: Bruno Lyra
O entorno do Mestre Álvaro é de áreas alagadiças e de turfa e vai exigir drenagem eficiente para evitar enchentes e queimadas. Foto: Bruno Lyra

Clarice Poltronieri

A tão esperada obra do Contorno do Mestre Álvaro, rodovia que vai desafogar o trânsito na BR 101 em cerca de 50 mil carros diários, finalmente vai sair do papel. É que nesta segunda (1º de agosto) será assinada a Ordem de Serviço e as obras devem começar.

Segundo o diretor do Departamento de Estradas e Rodagens do ES (DER), Halpher Luigi, as obras serão iniciadas na altura de Muribeca, seguindo 8km em direção à Serra-sede. A previsão é que toda a via fique pronta até fevereiro de 2018. “Já desapropriamos 13 terrenos e os demais já estão em com o processo em andamento. Serão gastos R$17 milhões só nas desapropriações. A previsão é que a obra fique pronta em 30 meses”, disse.

São 35 terrenos a serem desapropriados, espalhados por cerca de 1,7 milhão de m². O Governo já dispõe de R$44 milhões em caixa para iniciar as obras e deve receber mais R$100 mi até o final deste ano. O custo total da obra é estimado em R$ 290 milhões. O consórcio que ganhou a licitação da obra é composto pelas empresas Inecon, Contractor, Pelicano e Sulcatarinense.

Sobre a terraplanagem, Halpher disse que será usada a própria terra retirada da faixa de domínio da rodovia e locais autorizados pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema).

O Contorno do Mestre Álvaro é esperado há anos e promete desafogar o trânsito na BR 101 entre Carapina e Serra-Sede, trecho que está previsto para ser municipalizado. A nova via terá 18,7 km e ligará a região do condomínio Alphaville às proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal, em Belvedere.

O projeto prevê quatro pistas, sendo duas em cada sentido. “A ciclofaixa será apenas nos acessos e trechos de viaduto. Nos demais trechos, será faixa multiuso. Serão três intersecções com dois viadutos em cada. Serão cerca de 29 passagens de fauna– viadutos para travessia de animais  e a pista terá canteiro central de 3 m e acostamento nas partes interna e externa da pista, sem semáforos”, explica Halpher.

Já a assessoria de imprensa do DER apresentou informações diferentes sobre o projeto, dizendo que serão 40 passagens de fauna e que as faixas multiuso serão embaixo dos viadutos, que ao todo serão sete.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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