Nesta quarta-feira (5), Jean Silva dos Santos foi condenado a 27 anos de prisão por assassinar a tiros a sua ex-mulher, Maria Madalena dos Santos, em Jardim Carapina, na Serra. A decisão aliviou a família da vítima, que esperava há quatro anos pela condenação.
O homicídio aconteceu em 19 de junho de 2019. Na ocasião, Maria Madalena, de 38 anos, que trabalhava como auxiliar de serviços gerais, estava prestes a entrar no carro da sua irmã, um Fiat Palio, acompanhada dos seus sobrinhos, quando foi abordada pelo seu ex-marido.
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Os familiares da vítima, que presenciaram a cena, clamaram desesperadamente para que o ex-marido não machucasse Maria Madalena. Embora o agressor tenha prometido que não faria nada, ele arrastou a sua ex-esposa pelos cabelos até a esquina da sua casa.
Em seguida, ele disparou um tiro na cabeça da vítima, que ainda tentou se levantar, mas foi atingida por mais cinco tiros, dois no rosto, dois nas nádegas e um na mão. Depois de matar Maria Madalena, o agressor fugiu pedindo perdão para a irmã da vítima, segundo as testemunhas.
O histórico de violência é uma constante em casos como esse. De acordo com a família da vítima, Jean e Maria Madalena foram casados por 18 anos. Há quatro anos, eles se separaram, depois que o agressor foi preso por agredir a sua esposa e tentar matá-la.
Cerca de duas semanas antes do crime, ele voltou para casa e implorou para que Maria Madalena reatasse a relação. Ele chegou a passar alguns dias na residência da ex-esposa, mas ela pediu que ele saísse em menos de uma semana. Desde então, ele vinha ameaçando a mulher, dizendo que iria matá-la, até que a situação ocorreu naquela fatídica manhã.
Infelizmente, a história de Maria Madalena é mais uma em meio a tantas outras de mulheres que foram assassinadas por seus ex-companheiros. A sentença de Jean Silva dos Santos, embora que tardia, traz um pouco de esperança em meio ao cenário atual.
