Golpes utilizando redes sociais estão cada vez mais frequentes na vida dos brasileiros. Os cibercriminosos não dão sossego e atacam de todos os lados, por isso é preciso sempre estar atento. Um comerciante da Serra está sendo vítima de hackers e passando por maus bocados.
Alexandre Casteluber da Churrascaria Picanha na Brasa, de Porto Canoa, está enfrentando diversos problemas com o perfil do Instagram de seu negócio que está sendo utilizado de forma fraudulenta para tentar aplicar golpes em clientes e conhecidos.
De acordo com o empresário, foram criados diversos perfis falsos que fazem uso da logomarca da empresa para aplicar golpes. “Eles não clonaram nosso Instagram. Mas criaram quatro páginas fakes igual a nossa e os bandidos ficam dando golpe na praça. Enviam cupom de desconto para os nossos clientes, pedindo dados como telefone e endereço. Com o número do telefone da pessoa, eles estão conseguindo clonar o whatsApp da pessoa e o Instagram e saem pedindo dinheiro e aplicando golpe”, alerta Alexandre que disse os bandidos também enviam link para que os clientes cliquem e com isso tenham os dados pessoas hackeados.
Alexandre chegou a postar um vídeo em suas redes sociais para alertar seus clientes. “Oriento a todos que não caiam nesse golpe, fiquem esperto com cupons de desconto, nosso Instagram oficial é @picanhanabrasa.es. Qualquer perfil fora deste é fake e está aplicando golpe. Por favor, fiquem ligados”.
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Segundo ele, até uma funcionária do Picanha na Brasa chegou a cair no golpe. “Fiquem ligados no nosso perfil oficial, qualquer perfil que não seja o @picanhanabrasa.es é fake, bloqueiem e denunciem o perfil”.
A Picanha na Brasa possui três lojas: uma em Jardim da Penha e duas na Serra, no bairro Porto Canoa. Também entrega por delivery por meio do site www.picanhanabrasa.vix.br.
O golpe de phishing é uma técnica de crime cibernético que usa fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e obter informações confidenciais.
Se antes as tentativas de phishing já eram altamente disseminadas e parte integrante do portfólio de hackers, com a pandemia, tais golpes se intensificaram. Na onda do pânico generalizado em relação ao coronavírus, com eleições a caminho e informações desencontradas, os e-mails fraudulentos e a clonagem de páginas de empresas se tornaram uma isca fácil e rápida para os criminosos.
Em uma pesquisa a PSafe, disse ter registrado mais de 47 milhões de golpes de phishing em 2020, com o alvo principal sendo, justamente, os funcionários de empresas em regime remoto. Os usuários comuns, entretanto, estão na mira, com dados dos mesmos especialistas em segurança apontando para mais de 200 vítimas de golpes desse tipo por minuto, apenas no Brasil.
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