Comunidade denuncia lotação e falta de estrutura em escolas

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Improviso.Os alunos da escola Valeriana estudam em salas de aula de PVC desde 2009 e dizem que o calor no espaço é muito forte. Foto: Divulgação
Improviso.Os alunos da escola Valeriana estudam em salas de                         aula de PVC desde 2009 e dizem que o calor no espaço é muito forte. Foto: Divulgação
Improviso.Os alunos da escola Valeriana estudam em salas de aula de PVC desde 2009 e dizem que o calor no espaço é muito forte. Foto: Divulgação

Por Ayanne Karoline

A poucos dias para o início das aulas, a situação de duas escolas municipais em Nova Almeida preocupa a comunidade local. Pais e funcionários denunciam do excesso de alunos e deficiências na estrutura física.

Na escola municipal Valeriana Rosa Cezar, por exemplo, as aulas acontecem num espaço improvisado cedido por um projeto social do bairro, com salas de PVC onde o calor é infernal. Além disso, não há biblioteca nem laboratório de informática.

Já na escola Julite Miranda de Freitas, alguns pais e alunos reclamam que as salas estão lotadas e faltam vagas. Sob a condição do anonimato, um funcionário da escola confirmou a superlotação. A situação estaria gerando o remanejamento de alunos para longe de suas residências.

Foi o que aconteceu com a vendedora Rozane da Silva, mãe de uma aluna do 6º ano. Ela conseguiu rematricular a filha, mas outras mães que ela conhece não tiveram a mesma sorte. “Uma amiga teve o filho matriculado em Jacaraípe e outra em São Mateus, bem longe da casa deles”, afirma.

Além desse problema, os alunos devem começar mais um ano letivo sem uma quadra coberta. A reportagem esteve no local e viu que equipamentos da quadra estão enferrujados. Segundo informações de funcionários da escola, há um pedido aberto desde 2008 na Prefeitura para reforma do espaço.

Ações

Em nota, a Prefeitura da Serra informou que será construída uma nova unidade escolar para substituir a Valeriana Rosa. Já existe o projeto e o terreno. O município está captando recurso para começar a obra. Por isto ainda não há previsão de início da construção.

Quanto à escola Julite Miranda, a Prefeitura nega que haja excesso de alunos. Sobre a quadra, informou que há um projeto de reforma passando por adequações. Assim que for concluído será encaminhado para a captação de recursos. Também não há previsão de início das obras.

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Se você é morador da Serra e gostaria de relatar algum problema sobre as escolas da sua comunidade, entre em contato com a reportagem do Jornal Tempo Novo, pelo telefone 3328-5765 ou pelo e-mail jornaltemponovo@gmail.com.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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