Gabriel Almeida
Cheia de buracos. Essa é a situação que se encontra a estrada de São José do Queimado, que dá acesso ao Centro de Detenção Provisório da Serra. A equipe do Jornal Tempo Novo esteve no local e constatou o péssimo estado da via.
E para quem precisa circular pela via toda semana a situação é ainda mais complicada. É o caso de Antônia de Carvalho, cujo filho está preso no Centro de Detenção Provisório da Serra. Antônia mora em Cariacica, e uma vez por semana vai de ônibus, visitar o filho. “Tem que tampar esses buracos urgentemente. Não aguento mais passar no ônibus e ser sacudida por causa dos buracos”, afirma.
A assessoria de imprensa da Prefeitura da Serra informou que a estrada foi construída pelo governo do Estado e doada para a prefeitura. Segundo a assessoria a Prefeitura fez “reparos paliativos” numa parte da via e fará o mesmo serviço no restante. Mas admite que a estrada precisa de uma reforma de maior parte.
Para isso, a assessoria disse que a Secretaria de Obras do município vai fazer o levantamento de custos para no ano que vem, levantar recursos e para recuperar o asfalto.
A estrada tem 13,5 km e liga o bairro Cascata, na Serra-Sede ao sítio histórico de São José do Queimado. Foi inaugurada em 2011 e passa em frente ao CDP da Serra, que fica na região do Queimado. O trecho entre a Serra e o CDP é o que está com mais problemas.
Além de dar acesso ao sítio histórico e ao CDP, a estrada também é usada por quem freqüenta o circuito de agroturismo Garanhuns, por produtores rurais do entorno do Mestre Álvaro. E também dá acesso a uma pedreira no monte Mururom.
