Alguns municípios do interior do Espírito Santo vão aderir ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar do Ministério da Educação. Na lista das cidades que irão implantar o sistema estão Sooretama, São Gabriel da Palha, Marataízes e Montanha.
Ao contrário dessas cidades, a Serra não vai aderir ao modelo de ensino, que é uma das principais bandeiras do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e de grande de seu eleitorado.
Pelo menos é isso que afirma a Secretaria de Educação da Serra que informou ao Tempo Novo que não tem conhecimento de qualquer manifestação do Ministério da Educação (MEC) sobre implantação de escola cívico-militar no município. Essa modalidade de ensino não está prevista no Plano de Governo da atual gestão.
Na Serra, um dos puxadores da bandeira da escola cívico-militar é o ex-vereador Cabo Porto, morto em fevereiro de 2020 num acidente de carro. Ele era um ferrenho defensor do modelo de gestão.
Ao contrário das escolas tradicionais onde pedagogos e outros profissionais da área da educação são os responsáveis pelo ensino, nas escolas cívico-militares a gestão fica sob a responsabilidade apenas dos militares, sendo compartilhada entre Secretaria de Educação e de Segurança Pública.