O dia 21 de agosto marcou o fim das Jogos Olímpicos de Verão 2016 e, com ele, o Rio de Janeiro e os cariocas se despediram dos 10.500 atletas, de 206 países, que passaram pela cidade durante o maior evento esportivo do mundo.
Apesar da tristeza dos amantes do esporte com o fim das Olimpíadas, as Paralimpíadas, que começaram dia 7 de setembro, surpreenderam e trouxeram um público inesperado aos estádios, colocando 3.300.000 ingressos à venda, quase a metade dos 7.500.000 das Olimpíadas.
A tocha olímpica, por sua vez, passou por mais de 200 cidades e teve 12.000 carregadores durante 95 dias, preparando os brasileiros para os jogos. No mundo todo, estima-se que 5 bilhões de pessoas assistiram aos jogos pela televisão.
Menos é mais – Rio 2016 arrebata público com orçamento bem mais baixo do que Londres 2012
Com muita imaginação e um orçamento 85% inferior ao dos jogos londrinos em 2012, os idealizadores da abertura das Olimpíadas de 2016, Daniela Thomas, Andrucha e Fernando Meirelles, enfrentaram muitos desafios para organizar a cerimônia de abertura, entre eles, o local: o Maracanã. Por ser um estádio de futebol, o Maracanã tem poucas portas e não permite a entrada de muitas pessoas ao mesmo tempo, por exemplo, então esse número teve que ser reduzido.
Devido ao número menor de pessoas, para enriquecer o evento e dar aquele toque brasileiro, a cerimônia carioca optou por alternativas, usando e abusando de luzes, fogos de artifício e artistas de peso para contar a história do Brasil para um Maracanã emocionado. Tudo isso sem falar no trabalho dos voluntários – o grande destaque do evento e um grande trunfo para os organizadores com baixo orçamento.
Legado das Olimpíadas na zona portuária e medalhas
Quando o assunto é Olimpíadas, se fala muito no legado que fica para as cidades-sede dos jogos. No Rio, uma das conquistas para a cidade foi o Museu do Amanhã, construído na zona portuária como parte do projeto de revitalização do local, agora parte integrante do roteiro de turismo do Rio de Janeiro e parada obrigatória.
Ao todo, nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas , foram 28 dias de suor, superação e trabalho em equipe. O Brasil levou 19 medalhas de ouro para casa nas Olimpíadas, algumas inéditas, como no futebol masculino, salto com vara (Thiago Braz) e canoagem (Isaias Queiroz), entre outras. Nas Paralimpíadas, o país fez ainda mais bonito e terminou em oitavo, com 72 medalhas ao todo.
Com o fim desses eventos que já deixam saudades, o ideal é focar no que vem por aí, como, por exemplo, as próximas Olímpiadas que serão em Tóquio, Japão em 2020. Antes disso, temos em 2018, a Copa do Mundo na Rússia, para qual já estão acontecendo fases eliminatórioas.
A seleção brasileira de futebol, também medalha de ouro nos Jogos, joga contra a Bolívia nesta sexta-feira, dia 7 de outubro, na Arena das Dunas, e promete trazer muitos atletas da seleção Sub-20 que jogaram nas Olimpíadas. Segundo o site de apostas Betsson, a seleção tem mais 90% de chances de vitória.
Veja abaixo o infográfico com mais informações sobre Rio 2016:
