Os serranos que ajudam o Rio a fazer as Olimpíadas

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Trio da cidade: Felipe, Walcleidi e Lindomar estão curtindo e trabalhando nas competições de vôlei, judô e ciclismo. Fotos: Divulgação
Trio da cidade: Felipe, Walcleidi e Lindomar estão curtindo e trabalhando nas competições de vôlei, judô e ciclismo. Fotos: Divulgação

Thiago Albuquerque

Nesta sexta (12) acontece o sétimo dia dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Enquanto os atletas disputam cada segundo e cada ponto, trabalhadores, voluntários ou não, suam a camisa para que tudo ocorra bem. E alguns desses profissionais são moradores da Serra, que não escondem a alegria e o orgulho de ajudar a fazer o maior evento esportivo da Terra.

É o caso do morador de Valparaíso, Felipe Ramos, que também é atleta paralímpico. Ele é voluntário nas partidas de Vôlei que acontecem no Ginásio do Maracanãzinho.  “Estou muito feliz com o momento que estou passando, fico no ginásio ajudando na orientação ao público. Começo o trabalho às 06h30 e fico até às 15h30”, detalha.

Felipe já está no Rio há 10 dias e ficará até o final dos jogos. Em setembro, ele voltará para ajudar nos jogos Paralímpicos onde atuará como orientador na quadra de rugby. Já o morador de Laranjeiras e mestre do Judô, Walcleydi Florencio, está trabalhando como Coordenador de Equipamentos Esportivos na Arena Carioca 2 que fica no Parque Olímpico,  Barra da Tijuca.

“É muito aprendizado e abertura de portas. O mundo está concentrado aqui no Rio. São muitas experiências, estou absorvendo muita coisa. Está sendo uma realização de um sonho. Se como atleta não pude vir, estou como gestor representando a Serra e o estado,  o que é uma grande honra”, comemora Walcleydi que teve o privilégio de ver de perto a medalha de ouro da judoca Rafaela Silva na última segunda (08).

Outro serrano que está no Rio de Janeiro é Lindomar Gomes, morador de Colina da Serra, que atua como coordenador de setor na arbitragem do Ciclismo de Estrada. “Estou no Rio desde o final de junho e fico até o final de setembro após as Paralimpíadas. Estou com outra capixaba, Keitty Fernandes, que me ajuda muito. Temos uma rotina intensa. Participamos ativamente de toda a parte de planejamento de execução da competição”, explica.

Lindomar mantém o otimismo em relação ao legado que os jogos poderão deixar. “O Rio continua lindo. No Ciclismo a cidade terá excelentes legados, melhoria de infraestrutura por onde passa a prova. Mesmo com problemas, não há nada que nós brasileiros não consigamos contornar”, conclui.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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