No próximo ano, cinco escolas estaduais que ficam na Serra serão transformadas em Tempo Integral pelo Governo Casagrande. A decisão foi anunciada pela Secretaria Estadual de Educação, que trocou o programa ‘Escola Viva’ – criado em 2015 pelo então governador Paulo Hartung – por um novo formato idealizado pela gestão de Renato Casagrande (PSB).
Na Serra, as escolas que receberão o novo programa do Estado são: Hilda Miranda (Novo Porto Canoa), Rômulo Castelo (Serra Sede), Clóvis Borges Miguel (Serra Sede), Dom João Batista da Motta e Albuquerque (André Carloni) e Jones José do Nascimento (Central Carapina). De acordo com a assessoria de imprensa da Sedu, as unidades escolares terão a carga horária de 7 a 9 horas por dia.
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Além do Ensino Médio, que as escolas já possuem, a Hilda Miranda, Rômulo Castelo e Clóvis Borges também terão ensino técnico. Ainda segundo a Sedu, as mudanças já estarão valendo a partir do início do ano letivo de 2020. Algumas unidades também terão a possibilidade de funcionamento da Educação para Jovens e Adultos (EJA) no período noturno.
O governador Renato Casagrande comentou as mudanças e disse que esse é um salto na oferta de educação. “Nós estamos dando um salto na oferta na educação de Tempo Integral no Espírito Santo. Em 2020 vamos abrir 28 novas escolas e neste ano abrimos quatro, então são 32 novas escolas e 11 mil novas matrículas em dois anos. É o mesmo número dos últimos quatro anos e isso mostra o nosso compromisso com o Tempo Integral”, afirmou o governador.
Projeto ‘Escola Viva’ é trocado por ‘Tempo Integral’
A Secretaria de Estado da Educação não passou muitas informações sobre como será, na prática, o funcionamento dessas unidades escolares com a implantação do Tempo Integral. Conforme noticiado pelo TEMPO NOVO, em setembro, o Governo Casagrande decidiu acabar com o projeto de Paulo Hartung – ‘Escola Viva’ – e implantar o ‘Escola em Tempo Integral’, que terá algumas mudanças no funcionamento.
Além disso, o Governo do Estado estava estudando o fechamento da Escola Viva de São Pedro, mas após manifestações e reclamações de professores e alunos, descartou essa possibilidade.