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Banda virtual Bardot Mobile estreia nos palcos com mistura de pop e cartuns

Com dois álbuns lançados, projeto idealizado pelo compositor Sérgio Benevenuto se apresenta pela primeira vez para o público nos dias 8 e 9 de março, na Casa da Cultura Sônia Cabral

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Banda Bardot. Foto: Daniella Spadeto

O Projeto Bardot Mobile, banda cartoon criada pelo compositor, professor de música e produtor fonográfico Sérgio Benevenuto, finalmente vai sair do mundo virtual e se materializar em palco. Com uma renovação de seus tripulantes, o grupo vai apresentar material dos dois álbuns “Bardot Mobile”, nos dias 8 e 9 de março, às 19h30, na Casa da Cultura Sônia Cabral, em Vitória.

set list vai contar com 19 composições dos álbuns anteriores e a canção inédita “Viagem”, título do próximo álbum do grupo, já em fase de produção.

Idealizado por Sérgio Benevenuto em 2009, o Bardot Mobile é uma cartoon band no estilo do Gorillaz. O grupo foi concebido a partir dos personagens de animação Ive Bardot (Sérgio Benevenuto), de 54 anos; seu irmão Azul Bardot (Dante Ixo), 28; e a pequena Brigitte (Aline Hrasko), 19.

Embalado pelas possibilidades da animação gráfica e da tecnologia, inicialmente a banda atuou no ambiente virtual. Com o tempo, segundo Benevenuto, surgiu o desejo de transpor a ideia lúdica dos cartuns para o palco. Em 2022, o músico arregimentou uma novíssima formação que, nas suas palavras, se desenha como “um encontro de gerações potente e repleto de afetos musicais”.

Junto a Sérgio Benevenuto nesta empreitada estão o experiente baterista e percussionista Edu Szajnbrum e os estreantes Tiago Martins (voz e baixo), Igor Morais (guitarra e vocal) e Caju (voz e guitarra), que oferecem o viço jovem a um projeto que traz consigo a marca da vanguarda e do ineditismo. “Encontrei três músicos artistas entre a nova camada de compositores (Tia go, Igor e Caju) se firmando na cidade, com seu trabalho próprio, mas que se afinaram ao projeto e a ele se dedicaram por um ano. Complementa a banda o baterista Edu Szajnbrum, amigo e músico experiente que participou das gravações dos primeiros álbuns”, pontua Benevenuto.

A sensação, segundo ele, é a de materialização de personagens e de cenários de um livro: “O Bardot Mobile nasceu contando histórias. Os personagens viraram cartuns e agora estamos trazendo um pouco desse mundo para o palco, com a sorte de contar com novos recursos de tecnologia”, considera.

Psicodelia

A essência do Bardot Mobile, que bebe na fonte da efervescência cultural dos anos 1960 e 1970, continua presente na estética musical do grupo, aliada aos experimentos com ritmos, timbragens e instrumentos eletrônicos. Assim, o público pode esperar por um show repleto de psicodelia, texturas pop e canções agridoces, traduzido na projeção de imagens, cores e efeitos criados pelo diretor de fotografia Renato Rosati a partir do uso de inteligência artificial. Todo o espetáculo será filmado par a se transformar em videoclipes, com a participação da plateia.

“Acho que essa será a marca do espetáculo: o aspecto visual”, adianta Benevenuto.

“Teremos muitas cores e efeitos surpreendentes criados com as novas tecnologias, que irão cobrir o palco por todo o tempo com imagens projetadas”, descreve.

Formação em Boston
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, Sérgio Benevenuto é um dos profissionais da música mais atuantes do Espírito Santo. Graduado em 1985 pela Berklee College of Music, em Boston (EUA), o professor, compositor e produtor fonográfico fundou nos anos 1990 a Rio Música, em Botafogo (RJ), escola que formou toda uma geração de músicos que acompanharam artistas como Djavan, Marisa Monte, Gilberto Gil, Zélia Duncan e Ivan Lins.

Do alto de seus 50 anos de carreira, ele sente que o Bardot Mobile o remete ao frescor da juventude e aos seus primeiros passos na música, ao som dos Beatles, dos Rolling Stones e da geração de Woodstock.

O Bardot me leva à inocência dos meus 17 anos, com ideais mais puros, menos contaminados. A mensagem vem direta! Reflete também o meu amor à melodia e ao flerte com a psicodelia. Costumo brincar chamando sua música de neo-flower power”, diverte-se.

PROGRAME-SE:

Shows do Bardot Mobile
Data: 08 e 09 de março (quarta e quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Casa da Cultura Sônia Cabral – Rua São Gonçalo, Cidade Alta, Centro, Vitória, CEP. 29.015-210
Ingresso: R$ 20,00, à venda na bilheteria do teatro
 

REPERTÓRIO:

1. Sinais
2. Dois Caras
3. Toda Canção que Fale de Amor
4. Rita e a Maçã
5. So White a Moon (Sérgio Benevenuto/Tércio
Ribeiro de Moraes)
6. Seu País
7. Novo Paraíso
8. Noite Infeliz
9. Nova Página do Tempo
10. Me Ensina a Dançar
11. O Circo
12. Não Nasci pra Obedecer
13. Agora Eu Sou Poeta, Adeus (Sérgio Benevenuto/César Cola)
14. Simples Assim
15. Pra em Meu País Estarmos
16. Só Pra Quem Nunca Amei
17. Estado de Conflito
18. O Arco e o Ovo
19. Cartas de um Futuro Recente (Sérgio Benevenuto/Renato Cipriano)
20. Viagem
(Todas as composições são de Sérgio Benevenuto, exceto as assinaladas)

FICHA TÉCNICA:

Sérgio Benevenuto – Vocal, arranjos, guitarra
Igor Morais – Guitarras e vocal
Tiago Martins – Voz e baixo
Caju – Voz e guitarra
Edu Szajnbrum – Bateria, percussão e produção executiva
Renato Rosati – Design de imagens
Igor Comerio – Som
Fabio Prieto – Iluminação
Vitorino – Roadie
Gui Castro – Captação de imagens

SOBRE SÉRGIO BENEVENUTO:

Natural de Cachoeiro de Itapemirim, Sérgio Benevenuto é arranjador, compositor, cantor, guitarrista, violonista e programador. Entre os anos de 1970 a 1974, ainda em Vitória, iniciou seus estudos musicais, orientado pelo professor Maurício de Oliveira e em cursos livres da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames).

Em 1975 foi para o Rio de Janeiro, onde estudou cursos superiores em música nas instituições UNIRIO (antigo Instituto Villa-Lobos), Academia Lorenzo Fernandes e Escola Nacional de Música.

Em 1985 graduou-se “Magna Cum Laude”, na Berklee College of Music (Boston/EUA).

Fez, no Brasil, vários cursos livres e workshops nas áreas de música e áudio.

Criou metodologia própria de ensino, tornou-se referência como didata no Brasil e formou inúmeros músicos que se sobressaíram no cenário nacional. Fundou a Rio Música, uma das mais atuantes escolas do cenário profissional de música no Rio de Janeiro. A instituição veio a ser a primeira a oferecer um curso completo de Produção Fonográfica no Brasil, em parceria com Mayrton Bahia, Fábio Fonseca, Carlos Pedruzzi e Fábio Henriques.

Paralelamente, prestou serviços às gravadoras Polygram (hoje Universal) e EMI, onde participou da criação de um conceito, até então inédito no Brasil, ao cifrar e colocar no encarte as músicas do CD “Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão”, de Marisa Monte.

Entre os alunos de Sérgio Benevenuto no Rio de Janeiro estão músicos como Fernando Caneca, Ezio Filho, José Canuto, Marcos Nimrichter, Raphael Rabello, Baby Brasil, Zélia Duncan, Daúde, Lucas Santtana, Sérgio Chiavazzoli, Marcelo Martins, Fred Martins, Carlos Almada, Arthur Maia, Heitor Pereira (ex-TP), Marcelo Bonfá, Jorge Simas, Rogério Souza, Sandro Rebel e João Suplicy, entre outros.

Nos anos 2000 voltou para Vitória, onde continuou atuando como professor e fundou, ao lado de Alza Alves e Edu Szajnbrum, a AMP (Escola de Áudio e Música Popular). Desde seu retorno vem produzindo discos de vários grupos e artistas, principalmente capixabas, tendo vários deles se destacado nacionalmente: “Quanto Mais Pressa, Mais Devagar”, da banda Solana, que colheu elogios entusiasmados do vocalista Bono Vox, do U2, e de Fernanda Abreu, “Narcisista”, da banda Rajar, que emplacou a música “Vaidades” no seriado global “Malhação”; “Saia no Samba”, do grupo Saia no Samba, indicado ao prêmio de Melhor Grupo de Samba no 2 2°Prêmio da Música Brasileira 2011; e “Ao Vivo em Vitória”, que marcou o encontro de quatro nomes significativos da música instrumental: Carlos Malta, Marcos Suzano, Victor Biglione e Arthur Maia, durante o show homônimo que aconteceu no Teatro Carlos Gomes. 

Produziu também seus três discos instrumentais, “Onde Andará Ruff Cutz?” (2007), pré-selecionado ao Prêmio de Música Brasileira; “Io” (2011) e “Cangaço Cyber” (2016), pré-selecionado ao Grammy Latino como Melhor Álbum Instrumental daquele ano.

Esses álbuns contaram com a participação de cerca de 20 grandes instrumentistas, incluindo nomes como Victor Biglione, Carlos Malta, Marcos Suzano, Ney Conceição, Marcio Bahia, Tomás Improta, Roberto Marques, José Canuto, Cesinha, Marcelo Martins, Jessé Sadoc, Fernando Caneca, Arthur Maia, Heitor Pereira (ex-TP), Ezio Filho e Paulo Sérgio Santos.

Simultaneamente, desenvolve o trabalho autoral com o Bardot Mobile. A banda virtual lançou dois álbuns em 2016, “Volume 1” e “Volume 2”, com 14 faixas cada um, disponíveis gratuitamente para o público em plataformas no YouTube e no Spotify.
IGOR MORAIS (guitarras e vocal)

Nascido em 15 de maio de 1997, Igor Morais iniciou seus estudos musicais aos 12 anos com Lucius Kalic, com quem teve aulas de guitarra por três anos.

Aos 18, retomou seus estudos de guitarra com Alde Alexandre e, posteriormente, passou a estudar harmonia e improvisação com Sérgio Benevenuto. Desde 2019 realiza esse estudo particular com Benevenuto enquanto cursa Bacharelado em Música na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Em 2020, começou a estudar piano popular com Roger Bezerra.

Ao longo desse período, atuou como violonista, guitarrista e baixista em bandas e projetos de artistas emergentes locais, também como compositor/arranjador.

TIAGO MARTINS (voz e baixo)

Natural de Manaus (AM), Tiago Martins é cantor, compositor e professor. Atua na cena independente capixaba há mais de 10 anos, tendo passado por bandas como Harmônica, Pr’ismos e Camus. Em 2022 iniciou sua carreira artística solo, já disponível nas redes.

CAJU (voz e guitarra)

Caju é uma artista capixaba que começou sua carreira musical em 2018, quando participou do “The Voice Kids” da TV Globo. Esteve em festivais como o Levanty, Festival Sérgio Sampaio e Encontro das Pretas. Compôs para o documentário “Ecos da Terra” em 2022, ano em que iniciou os arranjos de suas composições autorais. No dia 09 de março, fará o lançamento do single acústico de sua música autoral, “Sinestesia”, com um vídeo no estilo Live Session, que estará disponível a partir de 25 de março. Ainda em 2023, pretende lançar seu EP com seis faixas.
EDU SZAJNBRUM (bateria e percussão)

Músico carioca, atualmente residente em Vitória, Edu Szajnbrum colaborou como baterista e/ou percussionista em shows e gravações com artistas como Clara Sandroni, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Adriana Calcanhotto, Lenine, Danilo Caymmi, Guinga, Zizi Possi, Titãs, Vitor Ramil, Rita Ribeiro (Benneditto), Mu Chebabi, Sergio Chiavazzoli, Adriana Maciel, Verônica Sabino e Isabela Taviani, entre outros.

No Espírito Santo, participa dos grupos Baobab Trio, com Fabiano Araújo e Wanderson Lopez, e Ventaca, com Fabio do Carmo e Paulo Prot. Ao longo dos últimos 15 anos, tem atuado em shows e gravações ao lado de Sérgio Benevenuto, Turi Colura, Pedro Alc&acir c;ntara, Kátia Rocha, Andrea Ramos, Alza Alves, Fabio Calazans, Roger Bezerra, Paulo Sodré, Marcela Lobo, Grupo Saia no Samba, Grupo Pó de ser Emoriô, Grupo Babulina e Zé Moreira, entre outros.

Ministrou curso de Percussão Brasileira em cinco edições do Festival Internacional de Inverno de Domingos Martins. Foi sócio fundador e professor de bateria e percussão da AMP – Escola de Áudio e Musica Popular. Em 2017 e 2019, ministrou o curso “O Moderno Pandeiro Brasileiro” no Sesc Glória, em Vitória. É Mestre pelo PROEMUS/2018 nas práticas do ensino de música, da UNIRIO-RJ, com o projeto “O Moderno Pandeiro Brasileiro”.
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