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Vidigal reafirma aliança com Casagrande e descarta ser candidato em 2022: “seria estelionato eleitoral com a Serra”

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Desde a eleição de 2018, Casagrande e Vidigal retomaram a aliança. Foto: Arquivo TN 2018/Gabriel Almeida

Eleito prefeito da Serra em 2020 para exercer o quarto mandato, Sérgio Vidigal descartou sumariamente a possibilidade de ser candidato a qualquer cargo em 2022. De acordo com ele, não seria justo com a população da Serra. Ele pretende seguir a determinação nacional do seu partido, o PDT e alinhar com o atual governador Renato Casagrande.

A reportagem do TEMPO NOVO esteve no gabinete do prefeito na última terça-feira (13) para falar sobre os 100 primeiros dias de Governo. Além de fala sobre a gestão pública a frente da Serra, Vidigal também opinou sobre questões relacionadas à politica eleitoral.

Nacionalmente há uma tentativa de criar uma unidade no campo progressista – da qual Vidigal milita historicamente –  no sentido de fortalecer uma candidatura a presidência que possa ser competitiva. Ainda há dúvidas sobre os rumos que alguns líderes políticos vão tomar, entre eles o atual governador Renato Casagrande.

Atualmente Casagrande é um dos principais nomes do PSB no arranjo nacional, e há especulações de que ele poderia figurar na vice de algum outro candidato competitivo no campo da centro-esquerda. Nessa possibilidade – mesmo que ainda remota – a vaga de candidato a governador do grupo que lidera o Palácio Anchieta, ficaria vaga.

Foi neste contexto que Vidigal foi questionado se ele poderia ser candidato a governador, já que desde 2018, nutre forte aliança política com Casagrande. No entanto, o prefeito da Serra afastou qualquer especulação nesse sentido.

“Não. Eu estou na metade do mandato. Isso é estelionato eleitoral. Disputa uma eleição para uma coisa, no meio do caminho mudar. Em nível nacional, vou seguir o PDT; que tem a candidatura do Ciro Gomes. Não se se mantém até o final; nós (referindo-se ao PDT) temos uma relação próxima com partidos de centro esquerda; se vai ter chances de caminhar juntos, depende do candidato. Não sei informar. Em relação ao Estado, nossa relação com o Governo do Estado é boa; não vejo o PDT em outro palanque que não seja o do Renato Casagrande neste momento”, cravou Vidigal.

Perguntado sobre qual sinalização Casagrande vem dando para aliados, a respeito dos rumos de 2022, Vidigal disse que acredita na reeleição do líder socialista.

“Eu acho que o Renato [Casagrande] tem todas as condições de ser reeleito. Não sei se temos hoje muitas opções aqui no Estado. Por mais que a gente fale em renovação em política, não conseguimos enxergar os nomes. E também o cuidado na renovação. Uma vez ouvi o Obama [Barack Obama-ex-presidente dos Estados Unidos] falar uma coisa muito legal. De que política é um ponto fora da curva; se você tem um filho com uma doença rara você procura um profissional de saúde experiente; se quer fazer um prédio, quer pegar o melhor calculista, para fazer o melhor cálculo. Na política você quer pegar o cara que nunca governou; não conhece nada, não sabe de nada. É um risco muito grande. Como a política tem esse detalhe, a gente fica em dúvida. Acho que essa onda do ‘novo na política’ não acabou; isso continua na política. Talvez ele não venha com a força de 2018, mas ele continua na política. Ainda é uma alternativa que muitas pessoas têm”, opina Vidigal.

Questionado sobre como avalia o Governo de Casagrande, Vidigal elogiou o mandato de governador, mas pontuou que a presença muito forte de correligionários do PSB, eventualmente pode trazer problemas ao Governo.

“Acho que o Renato, em geral, é um governo sem escândalo; um governo de entregas. E assim, uma coisa que a gente tem que tomar cuidado é não deixar os partidos interferirem na gestão, principalmente o partido que a gente pertence. O Governo não pode ser do PDT, tem que ser de todos [exemplificando a Serra]. Talvez tenha que tomar certo cuidado porque senão a gente vai criar uma direção onde vai colocar as bandeiras que o partido defende à frente dos interesses da população, das demandas da população. Acho que o governo tem que estar muito atento a isso. Não deixar o partido ser maior do que o gestor”, disse Vidigal.

E completou: “O partido tem papel importante para discutir os temas, mas a gestão tem que ser compartilhada, que ouve a todos; tem que governar. Eu não posso governar somente para aqueles que eu quero. Até porque quando você ganha uma eleição, normalmente ela é dividida. Um percentual te elegeu, mas um percentual não queria você. O seu papel agora não é só fidelizar quem te queria; é conquistar quem achava que você não tinha condição de representá-lo. Acho que esse é o desafio agora da gestão”, finalizou Vidigal.

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