Cotado como possível vice numa chapa que seria encabeçada pelo governador Paulo Hartung (MDB) e sendo apontado pelo mesmo como um possível sucessor no cargo, o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) é uma das incógnitas do mercado político. O PDT é um dos maiores partidos a nível estadual e nos bastidores vem sendo assediado pelo grupo do governador e também do ex-governador Renato Casagrande (PSB) para as eleições de outubro próximo.
“Em relação asucessão, quero agradecer ao Governo pela lembrança, mas o projeto de candidatura ao Governo tem que ser coletivo, conciso, com muitas mãos e isso não está no nosso plano inicial. Essa possibilidade basicamente não existe” avalia Vidigal.
“Sobre a questão do vice, o PDT tem dois projetos prioritários: a candidatura de Ciro Gomes [presidente] e a chapa para federal e estadual. A gente entende que não tem candidato a vice, é uma composição de momento e nunca discutimos internamente a questão de vice. O PDT não descarta discutir, mas até agora o partido entende que esse é um processo que se afunila lá na frente. É uma composição de repente lá na frente; tem vários cenários; às vezes o vice é para poder somar eleitoralmente. Então internamente nunca discutimos a questão do vice”, acrescentou.
Sobre uma possível candidatura de Sueli Vidigal a deputada federal, ponderou.
“Se por ventura eu for deslocado para alguma coisa a Sueli seria candidata a federal porque o partido tem como uma das prioridades a eleição a federal, que é mais importante que a vice. Tenho que convencê-la; não vou gastar energia agora sobre uma coisa que não existe, mas ela é uma liderança que pela ordem dos candidatos do PDT para federal, por ter tido dois mandatos de federal, estar no município com grande eleitorado seria a candidata com melhores condições de competir”, disse.