Um verdadeiro barraco se instalou no plenário e corredores da Câmara da Serra durante a sessão desta quarta-feira (16). O motivo foi o polêmico projeto que proíbe a cobrança do passaporte da vacina para ter acesso a locais públicos da cidade.
Durante os debates, o vereador Gilvan da Federal (Patriota) bateu boca com o vereador da Serra, Anderson Muniz (Podemos), após o pedido de vista de comissões sobre o Projeto de Lei 39/2022, que proíbe a existência do passaporte da vacina no município. Com isso, Gilvan decidiu se manifestar. Ao fazer uso da palavra, ele foi repreendido pelo vereador da Serra, Anderson Muniz, já que removeu a máscara para falar.
Gilvan, que estava acompanhado do deputado Capitão Assunção (Patriota), estaria incitando a população contra os vereadores, uma vez que a proposta passaria pelas comissões permanentes da Casa, que é o rito natural das matérias no Legislativo. Ele não gostou de ser repreendido e iniciou um bate-boca com Anderson, que por sua vez pediu respeito e educação com os vereadores da Serra.
O vereador Anderson Muniz conversou com a equipe do Tempo Novo. Ele comentou que o vereador teria ido à Serra “para tumultuar o processo”.
“A matéria não foi votada hoje porque precisava dos pareceres de todas as comissões. O vereador veio à Serra por achar que poderia impor aqui a forma dele de pensar. Não concordamos com a forma desrespeitosa como ele tratou os vereadores da Serra. Me afrontou, afrontou os vereadores, incitou quem estava de fora. Isso eu não vou tolerar”, explicou.
Por conta dos ânimos exaltados, o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira, encerrou a sessão.
Passaporte:
O passaporte da vacina é uma medida instituída no Espírito Santo por meio de decreto do Governo do Estado e que abrange os 78 municípios. O documento é solicitado para locais abertos e fechados.

