Suplente do vereador Geraldinho Feu Rosa (sem partido), Fábio Latino Araújo (PSB) usou as redes sociais para pedir o apoio da população da Serra na sua empreitada para assumir a vaga do vereador afastado por determinação da Justiça. Geraldinho Feu Rosa foi eleito em 2016, pelo PSB.
Latino divulgou vídeo onde aponta que estaria sendo injustamente perseguido por um grupo político que não o deixa assumir o mandato. Ele esperava ser convocado pela Câmara, após a Justiça determinar a perda do mandato do titular da vaga, em dezembro. Geraldinho está afastado desde o dia 24 de junho de 2019.
O post de Latino foi publicado no dia 19 de janeiro e logo recebeu diversos comentários em apoio ao socialista. O vídeo também foi compartilhado por dezenas de pessoas.
Segundo Fábio, ele estava sendo questionado por várias pessoas sobre o porquê não assumiu a vaga de Geraldinho, então resolveu fazer o vídeo. “Estou aguardando a decisão judicial sobre meu pedido, que pode sair pelo juiz de plantão ou aguardar a juíza responsável pelo caso, Telmelita Guimarães, que retorna em alguns dias. Sobre o vídeo com o posicionamentos de alguns vereadores e como a Câmara não me convocou o que poderia ser feito conforme o regimento”, afirmou.
Procurada, a assessoria da juíza foi questionada sobre uma possível decisão nos próximos dias sobre o pedido de Fábio. Em nota, a assessoria limitou-se a dizer que a juíza “está de férias”.
Já o vereador Ailton Rodrigues (PSC), que recentemente se manifestou contra a posse de Latino, disse que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), e este estaria esperando a Justiça decidir pela posse do suplente.
“Vejo isso como algo normal, isso é uma atribuição do presidente. Se ele entender que importante convocar, que convoque. Se achar que não, não convoque. E quem estiver insatisfeito que recorra à Justiça e que espere a Justiça decidir. Se estivesse conversando desde o início talvez já estaria [na Câmara]. Mas entendeu que o caminho da Justiça é mais seguro. E pode ter certeza de que a Câmara vai recorrer, junto ao Tribunal de Justiça”.