Isolado no processo de coligações partidárias, o PT capixaba acabou lançando uma chapa puro sangue com Jackeline Rocha na cabeça e o advogado serrano, Cléber Lanes na vice governadoria. Agora o objetivo principal do partido é conseguir superar o coeficiente eleitoral e eleger um deputado federal.
Questionado sobre esse isolamento, Cléber Lanes diz que foi reflexos da conjuntura nacional e do perfil de eleitorado conversador do ES. “Tem um leque de partidos aqui no ES que têm perfil mais conservador; tudo isso levou a esse estado de isolamento. Casagrande foi quem apresentou veto à presença do PT na chapa majoritária com eles, alegando que o partido carregava uma rejeição muito grande. Disse que o projeto dele era de juntar vários segmentos ideológicos diferentes e que havia veto à presença do PT por vários motivos, inclusive políticos, porque o PT levava candidatos competitivos para a Câmara dos Deputados”, revela Lanes.
Com o veto de Casagrande, Cleber diz que o PT buscou a senadora Rose de Freitas, mas que os partidos que a apoiavam não permitiram a entrada do PT. “Com a Rose o veto não foi dado por ela, e sim pelos partidos com os quais o PT teria que fazer alguma perna eleitoral. Então não restou pra nós outra alternativa aqui no Estado. Como a gente precisa ter o palanque para o projeto nacional, o PT optou por última hora de apresentar nomes alternativos”, disse.