
Dirigentes do PSOL estadual reagiram às declarações do ex-prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede) de que, mesmo com a federação entre os partidos a candidatura dele estava mantida e é inegociável: “só Deus tira”, disse o redista ao Tempo Novo na última terça-feira (15) [clique aqui para ler].
O presidente estadual do PSOL, Toni Cabano, procurou a redação do Jornal TEMPO NOVO com objetivo de se posicionar sobre o tema, segundo ele a federação não impede as deliberações de cada partido com independência.
“A posição que o PSOL estadual tem manifestado, em sua maioria, é de que existem divergências para se fazer uma federação com a Rede, e o que pega é que a Rede não tem uma representação dentro dos alinhamentos políticos do PSOL. Por exemplo, não temos nenhuma relação com o hartunguismo [referindo-se ao ex-governador Paulo Hartung], com Casagrande [atual governador] e outras figuras conhecidas do Estado”, começou Toni.
O presidente do PSOL emendou que Audifax “é o candidato da Rede, mas o PSOL em sua resolução do congresso estadual, em setembro de 2021, aponta para uma candidatura própria ao Governo. Isso pode ser revisto, mas com diálogo. Se ele pensa em federação com o PSOL, precisa sentar e conversar. Com relação aos nossos filiados dentro do Estado, temos uma linha de prioridades [para candidaturas], quem vai definir é o próprio PSOL e não a federação. O senhor Audifax pode se intitular candidato da Rede, essa é uma demanda dele com a Rede. Mas, caso aconteça a federação, ele vai ter que conversar muito com o PSOL. Nós temos programa, não somos um partido pragmático”, explicou.
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“Porém, a prioridade do PSOL é eleger Camila Valadão deputada estadual. Além dela, temos nomes de norte a sul do Espírito Santo”, completou o dirigente do PSOL. Vale ressaltar que Camila foi a segunda vereadora mais votada na Capital em 2020 com 5.626 votos. Como pré-candidata a estadual, ela é tida como bastante competitiva.
Federação Rede/PSOL

