A Frente Unificada de Valorização Salarial dos Policiais Civis, Militares e Bombeiros Militares do Espírito Santo está promovendo uma série de atividades, com o objetivo de chamar a atenção de autoridades estaduais sobre a importância do diálogo e de uma política de valorização salarial dos profissionais da segurança pública do Espírito Santo.
A mais recente ação do grupo aconteceu na segunda-feira (25), quando participaram de uma assembleia de Policiais Civis, em Vitória. Membros da Frente também se reuniram com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) para apresentar suas demandas.
Um dos representantes da Frente, Marcos Aurelio Capita, comentou as reivindicações da categoria. “A frente foi criada para buscar um tratamento linear junto ao Governo do Estado na valorização dos profissionais da Segurança Pública. Nosso pedido é o cumprimento de um compromisso que [Renato Casagrande] fez, durante a campanha, de elevar nossos salários para que fiquem entre os melhores do pais e fazer a recomposição das perdas salariais, que hoje, considerando-se os últimos dez anos, gira em torno de 45%. Nos reunimos com o presidente da OAB, quando levamos nossas preocupações e falamos sobre o cenário estadual “, contou.
E acrescentou que “vamos realizar outras ações com o objetivo de sensibilizar o Governo para retomar o diálogo com as categorias”.
A Frente
Fundada em 30 de maio, a Frente Unificada de Valorização Salarial dos Policiais Civis, Militares e Bombeiros Militares do Espírito Santo tem o objetivo de dialogar com o Executivo estadual sobre a política de salarial dos profissionais da segurança pública. O colegiado divulgou nota por meio da qual esclarece que “aguarda a resposta do governador Renato Casagrande dentro do prazo que foi solicitado às entidades”, que é até dia 11 de dezembro.
“Nos últimos anos (2014/2019), enquanto a inflação um índice de 35,53% os salários dos Policiais tiveram reajuste de apenas em 4,5% (quatro e meio por cento), tornando praticamente impossível arcar com compromissos básicos sem recorrer a endividamento constante, que compromete até a integridade dos Policiais no exercício de suas atribuições.
A Frente entende que a situação financeira e fiscal do Estado do Espírito Santo permite ao Poder Executivo atender plenamente a reivindicação das categorias – a recomposição salarial’, menciona ainda a nota.
A assessoria de Comunicação da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos foi procurada para comentar a demanda dos servidores, mas até o momento não enviou resposta.