
Nesta quarta-feira (23), a Polícia Civil realizou uma ação para coibir a comercialização de produtos de má procedência e com validade vencida em estabelecimentos do Espírito Santo. A fiscalização contou com apoio da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa (Ales), que é presidida pelo deputado da Serra, Vandinho Leite.
A ação ocorreu em dois supermercados de grandes redes e apreendeu produtos vencidos, deteriorados e com indícios da presença de fungos. Em Cariacica, um supermercado foi autuado por conter alimentos mofados e com o prazo de validade ultrapassado.
Outra rede também foi fiscalizada em razão de, em ações passadas da Decon, ter sido constatado que ela comprava e vendia carne de um estabelecimento interditado pela Polícia Civil e Procon do Estado. O estabelecimento ficava no bairro Ilha das Flores, em Vila Velha, e o dono foi preso por vender carne imprópria ao consumo.
A ação é fruto do trabalho do deputado Vandinho Leite em parceria com a Delegacia do Consumidor, aliado ao Procon Estadual. As operações visam proteger, dia após dia, os capixabas de serem lesados por criminosos que se escondem como prestadores de serviços ou comerciantes.
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Vandinho falou sobre o foco principal dessa nova operação capitaneada pelo mandato.
“Estamos ficados na venda de produtos vencidos. A operação acontece no município de Cariacica e o consumo dos alimentos vendidos pelo lojista acarretaria problemas graves aos cidadãos capixabas, inclusive, com prejuízos à saúde pública. Encontramos alimentos com armazenamento errado, embalagens violadas, pães mofados que estavam expostos, laticínios e castanhas vencidas. Não vamos parar de trabalhar para impedir que criminosos enganem a população do Espírito Santo com produtos estragados”, disse ao Jornal Tempo Novo.
Vale lembrar que multa máxima do Procon ao estabelecimento pode ultrapassar os R$ 12 milhões. Em caráter civil, os produtos foram apreendidos e vão passar por perícia. Comprovado que a situação pode fazer mal ao consumidor, como no caso de carne com armazenamento inadequado e pão mofado, por exemplo, os donos do estabelecimento podem ter de responder criminalmente.

