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“Os recursos que o Audifax pediu estão garantidos”

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Hartung diz que não acredita que o presidente Michel Temer será o candidato do partido na eleição presidencial de 2018. Foto: Fred Loureiro/ Secom-ES

Por Eci Scardini

Um projeto de centro esquerda para o Brasil, capaz de mostrar ao povo e aos mais pobres que será bom para eles. Para o govenador Paulo Hartung (MDB) esse é um desafio para as eleições deste ano, que “vai ser uma corridinha de 100 metros”. Nessa entrevista ao Tempo Novo, durante um visita à Serra, na última quarta-feira (21), Hartung comentou que segue avaliando todas possibilidades para seu futuro político e que não acredita numa candidatura presidencial de Michel Temer (MDB). Sobre os investimentos do Estado na Serra, o governador afirmou que só aguarda as questões burocráticas para compra de equipamentos do Hospital Materno Infantil e para recuperar a ES-010, em Jacaraípe.

O senhor já definiu se disputa a reeleição ou abre mão do Governo em prol de um projeto nacional?

Estamos conversando tudo. Num quadro complexo como este que estamos vivendo no país, crise econômica, crise social gravíssima, uma crise ética ‘de lascar o cano’, quer dizer, temos que ter muita cautela, muita tranquilidade. Outro dia brinquei que temos que ter como diria Paulinho da Viola, nervos de aço. Vamos usar esse tempo todo na conversa e aí, quando chegar lá pelo dia seis ou sete agente toma a decisão.

O senhor se vê fora do MDB ou se mantém na sigla?

O quadro partidário está todo muito ruim, a crise política jogou a estrutura partidária no chão como um todo. Precisa refundar a estrutura partidária no nosso país, isso não vai acontecer agora. Nós vamos ter que participar do processo eleitoral de 2018 com essa estrutura ruim que nós temos. Então assim, se eu puder não mudar de partido e deixar pra quando, lá na frente, tiver uma reestruturação partidária, com número menor de partidos, com os partidos correspondendo a visões programáticas do nosso país, aí acho que talvez fosse uma hora melhor de fazer uma mudança partidária.

Tem algum projeto nacional que o senhor acredita que possa oferecer uma perspectiva melhor para o Brasil, como por exemplo, o empresário Flávio Rocha, da Riachuelo. Seria um projeto novo?

Eu gosto dele; já participei de duas reuniões junto com ele, que ele debateu questões do Brasil. Eu gosto pessoalmente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é uma pessoa que eu convivo bem. Gosto também do ministro Meirelles, acho que ele deu uma arrumada na política econômica do nosso país. Tenho, inclusive, uma boa relação com Ciro Gomes (PDT) porque nós tivemos militância partidária juntos. O que nós precisamos olhar acima de tudo, são projetos para o Brasil. O Brasil não tem mais espaço para viver uma aventura.

Em sua opinião, quais seriam esses projetos?

A gente ficar aí testando coisas que já deram errado em tudo quanto é parte do mundo e da América Latina. Precisamos acertar o passo agora, e pegar um programa que modernize o país, que dê competitividade e esperança ao povo, aos pobres do nosso país. As famílias pobres têm que olhar o candidato, o programa, e sentir confiança de que com aquele nome e com aquelas ideias a vida delas vai melhorar, vai ter perspectivas para os filhos e assim por diante. Esse é o desafio. O importante é reorganizar o centro político do país, que é o pensamento de centro-esquerda, onde eu me encontro. O pessoal que entendeu a mudança do mundo, e os liberais-reformistas, que são aqueles que viram que a economia precisa de reformas profundas, precisa de competitividade, de produtividade e assim por diante.

Caso o senhor permaneça no MDB, o presidente Michel Temer se lançando candidato a reeleição, o senhor garante palanque para ele no ES?

Dificilmente o MDB terá candidato a presidente. Porque é um partido muito heterogêneo. Um partido muito diferente a formação dele no Rio Grande do Sul com a formação dele lá no Alagoas, por exemplo. São interesses diversos. Acho que quando a turma de Brasília admite uma candidatura presidencial é mais para manter o governo atual funcionando, para ele não enfraquecer antes da hora nas suas ações. Eu acho que o importante agora é a gente preparar esse centro da política brasileira, que eu descrevi anteriormente e produzir não só um nome, mas um conjunto de ideias e ter a capacidade de conversar sobre elas com as famílias brasileiras, principalmente  conversar com os pobres, para entenderem que o projeto é bom pra eles.

É possível traçar um quadro de candidaturas a governador aqui no Estado?

Acho que não. Está tudo muito cedo. Eu acho que as boas decisões, as sábias decisões vão ser tomadas na segunda quinzena de julho, até porque o eleitor também, com esse desânimo todo que está no Brasil, vai demorar a ‘pegar no tranco’ sob esse assunto eleitoral. Esse assunto eleitoral está na cabeça dos políticos, está na cabeça dos jornalistas, que têm que cobrir a política, não tem outro jeito, mas não está na cabeça do povo. O que o povo está pensando hoje é como arranjar emprego para o filho que está desempregado, e a família perdeu a renda. Se vai ter um atendimento de saúde na hora que precisa, se o filho está conseguindo aprender na escola e assim por diante. Então, a pauta política vai entrar muito tarde esse ano no Brasil, vai ser uma corridinha de 100 metros e ai vai ter o voto.

Em relação aos recursos que o senhor anunciou para a Serra recentemente, quando esses investimentos chegarão ao município?

Agora só depende das questões burocráticas, do Hospital Materno Infantil eu já mandei preparar o projeto, porque a Serra já mandou o custo de que precisa de equipamentos. Então estão garantidos esses recursos para a compra dos equipamentos. A questão do trecho da ES 010, nós estamos fazendo o projeto de recuperação e vamos entregar o projeto à prefeitura e o dinheiro para a prefeitura licitar e fazer, porque aquilo ali virou uma via urbana, uma via municipal. Não é mais uma estrada estadual. Jacaraípe virou praticamente uma grande cidade dentro do ES, maior do que a maioria das cidades capixabas. Então vamos entregar para a própria prefeitura executar. Os recursos que o Audifax (Rede) pediu estão garantidos e a gente pode colaborar com a administração da Serra.

 

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