
Partidos políticos capixabas seguem se pavimentando o terreno para as eleições 2022. No sábado (11), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) realiza a posse do Diretório Municipal/Serra. O evento será no Centro Cultural Elisiário Rangel, na Rua Humberto de Campos, em São Diogo I, a partir das 15h.
Segundo a presidente municipal, Camila Paulino, que será empossada no sábado, será um desafio enorme assumir o controlado partido.”Será um desafio muito grande em todos os sentidos, principalmente em um momento onde nós temos visto tanta violência de gênero contra as mulheres na política. Mas sei que não estarei sozinha, pois conto com a força e disposição da nossa militância, principalmente das mulheres”, começou Camila.
Ela acrescenta que o partido vai passar por um processo de reorganização, dialogando com todas as forças de esquerda e os movimentos sociais.
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“É necessário construir a unidade nesse momento tão difícil que vivemos não só na Serra, mas em todo o ES e no Brasil. A prioridade do PSOL é lutar contra a extrema-direita e o bolsonarismo, que atentam contra as liberdades democráticas. Além disso, também questionamos no dia a dia a implementação de políticas neoliberais, que promovem a precarização e terceirização de políticas públicas, cortes nas áreas sociais, como podemos ver refletidas no transporte público de péssima qualidade, nos problemas que temos nos postos de saúde e na educação sucateada. É isso que vem acontecendo na Serra, seja com Audifax ou agora Vidigal”.
“Então, penso que o papel do PSOL na Serra será contribuir humildemente com o fortalecimento da luta popular por emprego, saúde, educação, moradia, renda mínima etc. Vamos em cada canto, em cada bairro, dialogar com as lideranças, formar núcleos do partido e conversar com a população sobre os problemas enfrentados no município”.
Sobre as eleições 2022, Camila lembrou que o PSOL passou há poucos meses pelo seu congresso, quando ficou definido que formariam chapas majoritária e proporcional,
“Vamos construir isso com muita calma, fazendo um chamado às forças de esquerda pra construir um projeto programático antineoliberal que atenda as necessidades do povo. Aliás, seria muito importante a formação de uma frente de esquerda nas eleições do ano que vem em nosso Estado, tendo em vista a polarização que teremos entre a candidatura Casagrande e as forças de extrema-direita”, avaliou.
