No bairro São Domingos, região da Serra-Sede, um homem construiu seu próprio mini buggy. Ricardo Lemos Cassiano que é mecânico resolveu botar a mão na massa para realizar o sonho de sua filha de ter o pequeno veículo.
“Minha filha Larissa tinha o sonho de ter um mini buggy, então ganhei uma motinha 49 cilindradas, que não adiantava consertar, pois iria ficar muito caro, mas o motor estava bom e resolvi fazer um mini buggy caseiro”, conta o mecânico.
Segundo Ricardo foram seis meses de trabalho, se dedicando sempre aos sábados e domingos. O mecânico que hoje é um dos proprietários da oficina Nardi Auto Center usou ferro, fibra e resina na construção do veículo que chega a 40 quilômetros por hora. Para criar o mini buggy caseiro, Ricardo desembolsou aproximadamente R$ 2 mil.
O mini buggy já virou uma sensação na rua Laudemiro Canudo, local onde Ricardo reside com sua família. “O uso é recreativo. Uma brincadeira para distrair as crianças. Todo mundo fica doido. Ficam gritando, as crianças correm atrás. E todo mundo fica chamando outras pessoas para verem. Todos querem dar uma voltinha. Virou uma sensação no nosso bairro. Até as senhoras ficam interessadas”, conta Erleide Gomes dos Santos Cassiano, esposa de Ricardo.
Ricardo conta que o veículo é para lazer e que não é registrado já que ainda não existe uma lei específica para motores de 49 cilindradas. “Somente quando a prefeitura elaborar uma lei junto ao Detran, poderemos registrá-lo”.
O bugue é um tipo de veículo automotor (automóvel), de pequeno porte, geralmente sem portas ou cobertura, que permite a locomoção, geralmente com fins recreativos, sobre terrenos inusuais, tais como dunas, areia, grama, barro, etc. Chama-se mini buggy à versão menor, geralmente com apenas dois pequenos assentos, dos buggy’s tradicionais, destinada a crianças.
Os mini veículos são considerados brinquedos, e seu uso é restrito a áreas de lazer, como sítios, fazendas, chácaras, propriedades privadas, pistas e outros locais.