
O clima quente e as fortes são cenário perfeito para a proliferação do mosquito da dengue. E na Serra, uma força tarefa foi montada para evitar que doenças como dengue, zika e chikungunya afetem a saúde de moradores da cidade.
De acordo com a Secretaria de Saúde da Serra de janeiro a 12 de dezembro de 2022, foram notificados 1.228 casos de dengue, sem registro de mortes pela doença, até a data acima mencionada. Já em 2021, de janeiro a dezembro, foram registrados 898 casos, com três óbitos.
Quanto à chikungunya, de janeiro a 12 de dezembro de 2022, foram 124 casos, sem óbitos. No mesmo período, só que em 2021, foram 297, com uma morte pela doença registrada. Ainda de acordo com a Saúde da Serra, sobre os casos notificados de zika, de janeiro a 14 de dezembro de 2022, foram 39 casos notificados, contra 31, no mesmo período em 2021. No município, não teve morte por Zika nos anos de 2021 e 2022 (até o momento).
Os agentes de endemia da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) da Secretaria de Saúde, iniciaram nesta semana um mutirão de limpeza e fiscalização na orla da Serra.
De casa em casa, os agentes de endemia visitam moradores de Bicanga, Lagoa de Carapebus, Manguinhos, Jacaraípe e Carapebus, com orientações a respeito dos cuidados com a água parada em quintais, jardins e outros cômodos.
Além do alerta para a proliferação do mosquito e o acúmulo de lixo, a vigilância ainda realiza todo o protocolo de tratamento dos possíveis locais de contaminação.
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De acordo com o gerente da Vigilância Ambiental em Saúde, José Neres Santana Junior, o maior desafio é fazer com que a população entenda a importância da manutenção e cuidado diário com o ambiente.
“Mais do que receber bem o agente de saúde, é importante que a população veja o combate ao mosquito como uma constante, principalmente em épocas como esta, de chuvas. É bom ficar atento à qualquer superfície que possa acumular água”, orienta.