Nesse domingo (8), a Serra vai completar 463 anos. No mesmo dia, também se comemora a padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição. Os festejos reúnem tradição secular com missas e procissão. Além disso, haverá shows na praça ao lado da igreja que fica em Serra Sede. O mês ainda reserva a cortada, puxada e fincada do mastro de São Benedito, rituais sempre acompanhados de congo.
A programação da Festa Imaculada Conceição, cujo tema deste ano é ‘Santíssima Virgem Maria, Imaculada Mãe de Deus’, começaram em novembro e seguem até o domingo (8), com novenas na Igreja Matriz, na Sede, que leva o mesmo nome da padroeira. Na sexta (6), tem missa com o padre Jorge Campos na mesma igreja. Às 21h, a banda Estrela dos Artistas se apresenta nas festividades.
No sábado (7), a agenda começa logo cedo, de madrugada, às 5h, com a alvorada. Às 17h, os ciclistas recebem as bênçãos na igreja e, às 19h, ocorre o ofício solene das vésperas da Imaculada e missa presidida pelo padre Alceri Francisco. O ofício de Nossa Senhora é uma oração composta para ser cantada ou recitada nas celebrações. Às 21h30, tem show no palco montado ao lado da igreja.
O ponto alto dos festejos acontece no domingo (8). As atividades começam às 8h30, com o ofício à Imaculada Conceição. Às 9h, será celebrada uma missa com o padre Davidson Coelho que contará com a participação das crianças da comunidade. Mais tarde, às 15h, acontece a missa dos enfermos e idosos, com o padre Alceri Francisco.
Às 18h, é a vez da procissão de Nossa Senhora da Conceição nas ruas da Sede. Às 19h, tem missa com padre Ivo Ferreira de Amorim, seguida de show com Diego Fernandes, às 21h. Neste dia, ainda acontece uma ação entre amigos com sorteio de um carro zero, em comemoração aos 240 anos de construção da igreja.
Os festejos fazem parte do ciclo folclórico, religioso e cultural da Serra e tem o apoio da Prefeitura.
Conheça a história
A Serra era habitada por índios tupis e, no século XVI, brancos e mestiços vieram para cá em busca de ouro. Em 8 de dezembro de 1556, o jesuíta Braz Lourenço e o índio temiminó Maracajaguaçu fundaram a aldeia de Nossa Senhora da Conceição, no entorno do Mestre Álvaro. Ainda naquele século, os padres Jesuítas ergueram a capela de São João de Carapina e, depois, a Igreja dos Reis Magos, esta última com a participação do padre Anchieta. A emancipação da cidade veio bem mais tarde, em 6 de dezembro de 1875.