Está circulando nas redes sociais um boato da qual diz que o senador Fabiano Contarato (Rede) durante este período de chuvas, estaria na Colômbia participando de um evento de temática LGBTQ+. Entretendo o boato é falso e o senador disse que vai processar os responsáveis.
Em nota oficial direcionada para imprensa, Contarato disse que esteve na Colômbia em maio do ano passado, e que não utilizou recursos do Senado Federal.
“É fake news a divulgação sobre eu estar na Colômbia em evento LGBT para atacar o governo federal. Estive na Colômbia, em maio de 2019, participando de evento enquanto ativista humanitário, sem ônus ao Senado Federal. Fake news é crime e processarei todos os que ofenderem a minha honra e a minha dignidade”, disse Fabiano Contarato.
Governo também pede investigação de Fake News contra Casagrande
O Governo do Espírito Santo, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), protocolou, na tarde da última quinta-feira (23), uma representação junto ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) pedindo a apuração da veiculação de fake news contra o Governo e o governador Renato Casagrande. A PGE sustenta que as notícias falsas veiculadas nas redes sociais têm o objetivo de prejudicar o trabalho de assistência aos moradores e de reconstrução dos municípios atingidos pelas fortes chuvas na região sul do Espírito Santo.
O ofício pede a adoção de medidas judiciais ou administrativas contra as pessoas ou instituições que vêm propalando notícias falsas em detrimento dos interesses sociais das pessoas atingidas e da imagem do Governador do Estado. “São informações falsas que procuram desacreditar o Governo do Estado em um momento extremamente delicado, onde a confiança das pessoas e da sociedade é fundamental para minimizar os estragos provocados pelo evento climático”, afirma o procurador-geral do Estado, Rodrigo de Paula.
Para o procurador-geral do Estado, as notícias falsas prejudicam os trabalhos de assistência à população de Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves e Rio Novo do Sul. “A verdade é que essas ‘fake news’ prejudicam não só os serviços estatais, mas também os trabalhos desenvolvidos pelas organizações da sociedade civil, todos imbuídos nessa árdua tarefa de reconstrução das cidades e assistência aos moradores”, aponta.
Segundo Rodrigo de Paula, “informações de que seria necessária a apresentação de documentos para obter acesso aos materiais doados ou de que o Governo do Estado não aceitou ajudar por questões ideológicas e/ou políticas, acabam desencorajando as pessoas a buscarem ajuda”. O procurador-geral indica um claro prejuízo ao interesse social, fato que merece a rigorosa apuração por parte do Ministério Público e a punição dos responsáveis pela disseminação da onda de “fake news”.