Com paralisia cerebral, criança da Serra precisa de ajuda para comprar leite especial

Compartilhe:

 

Serra
Após cirurgia de gastrostomia, Luiza, que é moradora da Serra, precisa de alimentação com leite especial.

Luiza Maria, de apenas 6 anos, está acostumada a superar desafios desde pequena. E dessa vez, após uma cirurgia de gastrostomia, Dallyne Moraes, que é mãe da menina, está fazendo uma vakinha para custear os gastos de cerca de R$ 7 mil mensais em alimentação específica da filha, que sofre com paralisia cerebral, epilepsia de difícil controle e disfagia.

A gastrostomia é uma abertura no estômago que é exteriorizada na pele, realizada durante uma cirurgia, para administrar alimentos e líquidos. O procedimento é indicado quando não é possível alimentar a criança pela boca por um período superior a um mês.

De acordo com a mãe, após Luiza positivar para Covid-19, várias complicações aconteceram e sucederam na cirurgia citada. Consequentemente, após a operação, a alimentação da filha sofreu mudanças, e por enquanto a menina só pode consumir o leite Neocate Advanced, que é fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), porém, até conseguir a autorização e resolver as questões burocráticas, a nutrição de Luiza vai ter que ser bancada pela família, razão pela qual a vakinha foi criada.

Vale ressaltar que cada lata de 400g do leite específico custa em média R$ 250 e são necessárias cercas de 29 unidades por mês para manter uma boa dieta para Luiza. oque somado resultaria em cerca de R$ 7.250 em gastos mensais.

+ Visto por mais de 500 mil, teatro ‘Princesas e Heróis’ será exibido na Serra

Além disso, tendo outras complicações da menina, a mãe contou para a reportagem que Luiza ainda faz uso de 6 medicamentos anticonvulsivos e ainda precisa de outros atendimentos, nos quais está na lista de espera da Apae da Serra (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

“O diagnóstico da Luiza é paralisia cerebral, epilepsia de difícil controle e disfagia por falta de oxigênio durante o parto. Os médicos forçaram o parto normal e foi necessário uma cesárea de emergência, gerando as sequelas. Ela faz uso atualmente de 6 medicamentos anticonvulsivos e ainda necessita de acompanhamento de neuropediatra, fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudióloga. No momento, para esses tipos de suporte, estamos aguardando vaga na Apae”, disse a mãe, que é moradora de Jardim Limoeiro, na Serra.

Dessa forma, quem estiver interessado em ajudar pode doar no link da vakinha (clique aqui para acessar).

Foto de Gabriel Almeida

Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

Leia também