ANTT dá anuência para Eco relicitar concessão da BR 101

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BR-101 terá isenção de pedágio para motociclistas, além de descontos para motoristas. Foto: Arquivo Tempo Novo
Serra tem a maior e mais lucrativa praça de pedágio da Eco101 no ES. Foto: Arquivo Tempo Novo

Em reunião de diretoria nesta quinta-feira, (1º/12), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atestou a viabilidade técnica e jurídica sobre a demanda da Concessionária Eco 101, que solicitou a relicitação para o trecho da BR-101/ES/BA.

A Eco101 protocolou na Agência o requerimento de adesão ao processo de relicitação, nos termos estabelecidos na Lei nº 13.448/2017 e no Decreto nº 9.957/2019m que estabelecem que a relicitação é o procedimento que compreende a extinção amigável do contrato de parceria e a celebração de novo ajuste negocial para o empreendimento, em novas condições contratuais e com novos contratados, mediante licitação promovida para esse fim.

Um dos diretores da ANTT, Guilherme Theo Sampaio, disse que o pedido se enquadra na legislação, uma vez que foram atendidos os requisitos de admissibilidade de viabilidade técnica e jurídica previstos na Lei nº 13.448/2017 e no Decreto nº 9.957/2019, para qualificação do empreendimento no âmbito do PPI. Sampaio também avaliou “a necessidade, a pertinência e a razoabilidade da instauração do processo de relicitação do objeto do contrato de parceria, tendo em vista os aspectos operacionais e econômico-financeiros e a continuidade dos serviços envolvidos”.

O diretor ressaltou que se deve garantir que os serviços e as obras essenciais, especialmente aqueles voltados à segurança dos usuários, não serão interrompidos.

O processo segue agora para o Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) e, havendo manifestação favorável, seguirá posteriormente para a Presidência da República para análise e qualificação do empreendimento no âmbito do PPI.

Histórico:

Em julho, a Eco101 anunciou a devolução do contrato de concessão da BR-101 no Espírito Santo. O pedido de relicitação já foi protocolado junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Na ocasião, a Eco afirmou que o processo protocolado pela empresa à ANTT asseguraria a continuidade dos serviços até que uma nova concessionária assumisse a gestão da rodovia. A empresa afirmou que também seriam mantidas as obras em andamento e os investimentos necessários para a manutenção da via, suporte aos motoristas, etc. Ou seja, dessa forma, a tarifa de pedágio continuará sendo cobrada por tempo indeterminado.

Os motivos da desistência

Por meio de nota, afirmou que, entre os motivos que tornaram a manutenção da concessão ‘inviável’ está a crise econômica e a demora por parte do Governo Federal na entrega do Contorno do Mestre Álvaro.

Foto de Gabriel Almeida

Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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