Acusado de rachid, vereador Geraldinho Feu Rosa deve ser expulso do PSB

A expulsão pode resultar em perda do mandato
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Geraldinho Feu Rosa foi afastado pela Justiça. Foto: Divulgação
Geraldinho Feu Rosa está na mira do PSB. Foto: Divulgação

Estreante na Câmara da Serra, Geraldinho Feu Rosa (PSB) é acusado por assessores de uma prática antiga, o rachid, que é quando o mandatário fica com parte do salário do assessor. Além disso, o parlamentar enfrenta processo interno no seu partido, que deve resultar na sua expulsão. 

Segundo o presidente municipal do PSB, Marcos Tongo, a Comissão de Ética e Fidelidade Partidária deu início ao processo de apuração de práticas do parlamentar ao longo do mandato. “São fatos que o partido não comunga. O processo vem de outubro de 2018, quando é pedida a expulsão dele do partido, justamente por algumas atitudes que a gente não concorda. Agora a proposta será defender a cassação de seu mandato e a imediata convocação de seu suplente”, resumiu Tongo. 

Uma vez expulso do PSB, o vereador corre o risco de ver seu mandato ser reivindicado pelo suplente, Fábio Latino, também filiado ao partido. “Não temos o poder de cassá-lo; nós estamos expulsando do partido, ele vai ficar sem legenda. Isso em razão de algumas práticas cometidas lá atrás, ao longo do mandato. Estava afrontando o outro parlamentar do partido durante as sessões, apoiando outros candidatos durante as eleições. São práticas que não condizem com o que se espera de um parlamentar”, acrescentou.

Nota:

Diante das informações divulgadas sobre a suposta prática de rachid por parte do seu filiado, a direção do PSB divulgou nota por meio da qual diz que o parlamentar desde o início do mandato destoou dos princípios e valores sustentados pelo partido e jamais colocou o mandato a serviço das lutas e propostas defendidas pela legenda. Que sobre o procedimento ético contra o vereador, iniciado em outubro de 2018, foram assegurados ao parlamentar todos os meios de defesa, podendo resultar na sua expulsão dos quadros do PSB.

Acrescentou que o partido desconhecia as denúncias e que qualquer ato de corrupção fere ao Estatuto do partido; que aguarda rigorosa apuração por parte da Câmara e autoridades. Comprovadas as denuncias que o vereador perca o mandato, como medida para sanear o ambiente político na cidade. Prometeu adotar providências legais e estatutárias.

O vereador foi procurado e informou que se pronunciaria por meio de sua assessoria jurídica, mas a responsável indicada não atendeu ao telefone e nem respondeu às mensagens de texto. Assim que se manifestar será publicado aqui.  

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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