Violência em Vitória: “É totalmente possível que chegue à Serra”

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PM nas ruas de Vitória. Foto: Divulgação

Diante dos ataques que estão assustando moradores e comerciantes de Vitória, a populaça da Serra está em estado de alerta. Temem que a violência cruze as fronteiras dos dois municípios.

A reportagem do Tempo Novo procurou lideranças da cidade, a fim de ouvir suas avaliações e sugestões para evitar que a Serra também seja alvo da onda de violência. Uma delas foi o vereador Cabo Porto (PSB), que além de vereador é policial Militar. Ele se disse preocupado com a possibilidade de a violência chegar à Serra.

“Hoje o Bairro da Penha é a maior transação de bocas de fumo do Estado do Espírito Santo. A maior fonte rentável de boca de fumo no Espírito Santo. O bairro funciona como uma matriz, onde tem as filiais. Filiais essas como Parque das Gaivotas, Bairro das Laranjeiras, Bairro de Fátima, Hélio Ferraz, Planalto Serrano e algumas segmentações, algumas filiais. Se não fizer o primeiro tratamento do câncer, o tráfico é um câncer, como no corpo humano; está, sim, um fato real, porque hoje, até mesmo por fazer parte da fronteira, divisa de municípios. Então existe, sim, uma situação real de Bairro de Fátima e Helio Ferraz”, avaliou.

E sugeriu medidas para conter a violência. “O que precisa ser feito é a força policial toma conta e providencia agora, para acalmar a sociedade e, para isso, não espalhar no município afora o que explodiu em Vitória. Major Vernek esteve comigo agora, secretário de Defesa municipal; ele se reuniu com o coronel Tavares, do comando do Sexto Batalhão, está indo para o QCG (Comando da Polícia Militar), onde situações graves de emergência á estão sendo tomadas para combater a matriz e as filiais. Claro que existem mais filiais em Vitória, no Bairro da Penha. Porém como estamos falando sobre a Serra, vamos abordar as nossas filiais. É fato real sim, e o tratamento dessa situação emergencial já está sendo colocado em prática, inclusive com Força Tática, do Sexto Batalhão, Regimento de Polícia Montada e muito mais. Agora estou indo para Bairro de Fátima para ouvir comerciantes e moradores”, adiantou.

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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