
Vereadores rejeitaram durante a sessão desta quarta-feira (6) o projeto de lei 192/2019, que autorizava que a chefia, direção ou assessoramento da Guarda Municipal pudesse ser exercida por profissionais estranhos aos seus quadros, de preferência com experiência ou formação na área de defesa social. A matéria foi rejeitada com 14 votos contrários.
Na prática, a aprovação da proposta deve levar a mudanças nos quadros da Secretaria de Defesa Social, pois os cargos de subsecretário, corregedor e chefe de divisão passarão a ser ocupados por membros da guarda.
A rejeição do projeto não dá muito tempo ao prefeito para promover as mudanças, uma vez que a criação da guarda aconteceu em 2015 e esses cargos poderiam ser ocupados por pessoas de fora do efetivo durante quatro anos.
Um agente ouvido pela reportagem comemorou. “Agora vamos aguardar o prefeito exonerar tais ocupantes e escolher os novos ocupantes. Cabe a ele estabelecer um critério e escolher quem ele quiser. Estávamos preocupados para que isso não passasse adiante. A partir de agora a guarda vai ser gerida por guardas. Temos padecido de muitas coisas e acreeditamos que haverá mudanças, uma vez que nossos gestores terão conhecimento da nossas reais necessidades”.
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