De forma discreta, o PDT afastou o vereador da Serra, Fábio Duarte, do seu quadro de filiados. A movimentação pegou o mercado político de surpresa, e dirigentes da legenda afirmam que a saída do agora ex-pedetista se deu de comum acordo. Mas a defesa do vereador refuta essa informação e garante que ele foi vitima de uma manobra para facilitar a formação de chapa proporcional para as eleições de 2020.
Procurado pela reportagem e questionado sobre o partido que deve se filiar, o vereador foi lacônico. “Ainda não decidi”, resumiu; acrescentando que seu advogado poderia passar mais detalhes sobre o assunto.
O advogado do parlamentar, Pablo de Andrade, disse que o vereador não foi liberado, mas sofreu uma “expulsão branca. O presidente criou um fato para poder expulsar o Fábio do partido; porque o partido está com dificuldade para formar chapa em 2020. Fábio foi expulso do partido, simplesmente pelo fato de a independência dele incomodar. Não foi nada acordado, foi expulsão”, explicou o advogado.
Segundo informações dos bastidores, Fábio estaria aguardando um sinal do prefeito Audifax Barcelos (Rede) para decidir sobre qual partido se filiar. A aproximação do vereador com o prefeito da Serra nunca foi vista com bons olhos pelos dirigentes do PDT.
A reportagem tentou contato com o presidente do PDT, Alessandro Comper, mas não obteve sucesso.
A carta:
Segundo trecho da carta enviada por dirigentes do PDT ao vereador a fim de comunicar o seu desligamento, o vereador estaria descumprindo o Estatuto da legenda e, em função disso, seria liberado para a desfiliação
