O Governo do Espírito Santo, vai antecipar, para a próxima terça-feira (04), o início da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A data definida pelo Ministério da Saúde para a imunização em nível nacional é 10 de abril.
Este ano, a campanha será realizada em apenas uma etapa para a participação de todos os públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde. No Estado, cerca de 1,6 milhão de capixabas poderão receber a dose. A previsão de término da Campanha é o dia 31 de maio.
A antecipação da campanha no Espírito Santo objetiva a maior adesão da população, a fim de aproveitar a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes. As duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde considerou também o cenário epidemiológico e os dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza dos anos anteriores. As doses contra a gripe estarão disponíveis nas mais de 700 salas de vacina em todo Estado.
Grupos prioritários:
Os grupos prioritários para vacinação contra a influenza são formados por crianças (6 meses a menores de 6 anos); gestantes; puérperas; pessoas com 60 anos e mais; trabalhadores de saúde; indígenas; comorbidades; adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos); população privada de liberdade (18 anos e mais); funcionários do sistema de privação de liberdade; professores; Forças de segurança e salvamento; Forças armadas; pessoas com deficiência; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbanos e de longo curso e; trabalhadores portuários.
A meta de 90% de cobertura vacinal está vinculada aos grupos de crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde, que são aqueles que têm mais chances de adoecimento e casos graves de gripe.
Em 2022, o Estado alcançou 69,07% na cobertura, sendo que em cada grupo foi de: crianças (78%), gestantes (65,01%), puérperas (30,56%), idosos com 60 anos e mais (70,54%), povos indígenas (71,22%), professores (30,29%) e trabalhadores da saúde (61,79%).