O surto de infecção registrado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, pode estar relacionado à presença do fungo Histoplasma, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Apesar da suspeita, o órgão destacou que os resultados ainda são preliminares e que a investigação segue em andamento.
Segundo o boletim mais recente da Sesa, 93 casos suspeitos estão sendo monitorados. Entre eles, cinco pessoas permanecem internadas, sendo duas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Do total de registros, 76 são funcionários do hospital, seis são pacientes e onze são acompanhantes. Entre os internados, quatro são colaboradores da unidade e um é paciente.
De acordo com o secretário de Saúde, Tyago Ribeiro Hoffman, em uma amostra recolhida de um bebedouro também foi encontrada uma bactéria, mas foi avaliado que ela traria casos mais graves dos apresentados pelos contaminados. Por isso, a causa mais provável seria o fungo histoplasma, mas a investigação ainda vai continuar.
A Sesa concedeu uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3) para atualizar as informações sobre o caso, confome informado pelo Portal Tempo Novo.
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A investigação sobre uma possível “infecção misteriosa” no Hospital Santa Rita, em Vitória, começou no dia 19 de outubro, quando funcionários da ala oncológica passaram a apresentar sintomas semelhantes aos de uma pneumonia. A situação acendeu o alerta das autoridades de saúde, que iniciaram imediatamente uma apuração para identificar a origem dos casos.
Os sintomas relatados incluíam febre, tosse, dores musculares ou de cabeça, além de alterações nos exames de raio-x do tórax, o que levou as equipes médicas a adotarem medidas de precaução.
Para garantir a segurança de pacientes e profissionais, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu uma nota técnica destinada a todos os municípios capixabas. O documento detalhava as características clínicas e as orientações a serem seguidas caso surgissem novos casos suspeitos em outras unidades hospitalares do Espírito Santo.
Apesar de quase 100 casos investigados, a Sesa informou que não houve disseminação da contaminação e descartou o risco para a população, já que não existem evidências de transmissão de pessoa para pessoa.
