Startup capixaba aposta no bem-estar dos trabalhadores para gerar resultados nas empresas

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A cofundadora da Affetic, Monique Duarte Martins. Foto: Divulgação

No Brasil, os transtornos mentais estão entre as principais causas de afastamento do trabalho. Muitos deles se desenvolvem, geralmente, devido  a uma combinação de fatores estressores presentes no ambiente profissional e na vida pessoal. Diante desse cenário, as organizações  começam a compreender que a saúde mental e emocional dos trabalhadores reflete, diretamente, na produtividade da equipe e passam a se movimentar no sentido de investir no bem-estar deles como forma de obter melhores resultados.

Essa tendência motivou a criação da Affetic, startup capixaba que tem como objetivo ajudar empresas a fortalecerem o vínculo com os funcionários, criando uma relação para além do ambiente profissional. Um exemplo é o programa de bem-estar emocional voltado para colaboradores que descobrem que serão pais ou mães, uma jornada geralmente marcada por medo, ansiedade e estresse.

“As empresas contratam a Affetic, que fica responsável por promover essa aproximação entre elas e os futuros pais e mães e por tornar mais feliz o período tão delicado que é o da gestação. Eles recebem atenção, cuidado, orientação e carinho, através de produtos digitais, como vídeos com dicas de especialistas, e físicos, escolhidos especialmente para que as empresas se façam presentes em momentos importantes da jornada rumo à maternidade e à paternidade”, explicou a cofundadora da Affetic Monique Duarte Martins.

Imagine, diante de uma dúvida quanto à alimentação, por exemplo, ter orientação de nutricionista. E receber em casa presentes para serem usados após a chegada do bebê, em momentos importantes da relação entre pais e filhos, como as horas de tomar banho, de comer, de dormir e de trocar, acompanhados de uma carta cheia de afeto enviada pela empresa onde o profissional trabalha.

De acordo com Jean Paul Villacís Guerra, idealizador da Affetic, isso gera um sentimento de gratidão e reciprocidade, que acaba se transformando em engajamento. “O engajamento gera produtividade. O trabalhador se sente realizado pessoal e profissionalmente e fica motivado para retribuir à empresa o que foi proporcionado a ele”, comentou.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada US$ 1 investido em ações que promovem o bem-estar e a saúde mental dos trabalhadores, US$ 4 são percebidos em ganhos com o aumento da produtividade deles.

“Entre os benefícios, podemos citar redução dos índices de afastamento, diminuição de gastos com demissões, contratações e treinamentos, retenção de talentos, promoção de espaços mais agradáveis e cheios de afeto nas empresas. Além disso, gera o reconhecimento delas como promotoras de qualidade de vida no ambiente de trabalho e elegíveis ESG, sigla que se refere a práticas ambientais, sociais e de governança que demonstram o compromisso com a sociedade”, citou Jean Paul.

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Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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