
Após semanas de preocupante aumento nos casos de dengue, a Serra começa a vislumbrar um alívio, com um discreto declínio nas estatísticas, mas cidade continua em alerta. Segundo dados divulgados pela Prefeitura nesta quinta-feira (11), o município registrou 485 casos confirmados da doença em moradores da cidade ao longo de apenas sete dias. O bairro com maior número de doentes é Feu Rosa.
Em cinco meses a Serra, registrou 16.810 casos confirmados de dengue. Os números se referem ao período de janeiro a 11 de maio. No último dia 4, os casos estavam na casa dos 16.325 casos. Se comparado com o mesmo período de 2022, quando foram contabilizados 426 casos, o aumento é de 3.846%.
Do total de casos, três pessoas morreram, seis óbitos estão sendo investigados e quatro foram descartados.
A Dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água parada.
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Feu Rosa é o bairro com maior número de pessoas adoecidas pela picada do mosquito transmissor da doença Aedes aegypti. Na comunidade, foram registrados 1.609 enfermos.
Em seguida, aparecem os bairros Novo Horizonte (881), Bairro das Laranjeiras (784), Vila Nova de Colares (725) e Jardim Carapina (623).
A cidade está classificada pelos parâmetros do Ministério da Saúde, como município com alta incidência de casos nas últimas quatro semanas.
Já quando se fala da zika, a Serra notificou 76 casos, sendo 01 confirmado em laboratório, 24 descartados, 17 gestantes com suspeita da doença e dois bebês com alterações neurológicas notificados. Em 2022, foram 13 casos. A chikungunya infectou 162 pessoas em 2023, contra 41 do ano passado.
Em todo o Espírito Santo, os casos de dengue já estão na casa dos 66.025 casos confirmados da doença e 50 óbitos. A Chikungunya foram 1.395 casos confirmados e um óbito. Já os casos de zika são 489 e nenhuma morte registrada.

