A Serra arrecadou até maio de 2019 R$ 627,55 milhões, cuja composição refere-se a receitas do município, transferências do Estado; da União, operações de crédito e outras. Os dados são do Tribunal de Contas do Espírito Santo, por meio do link Cidades. Em 2019, a receita prevista para o município é de R$ 1.7 bilhão.
No detalhamento da receita própria, o município arrecadou no período R$ 42,76 milhões com IPTU; R$ 64,61 milhões de ISS e R$ 9,90 com ITBI. A Serra recebeu do Estado até o momento R$ 134,78 milhões com ICMS; R$ 14,23 milhões com IPVA e R$ 3,70 milhões referente a convênios. A administração contou ainda com recursos da União R$ 28,74 milhões referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM); R$ 12,51 referente a petróleo e R$ 1,29 milhão fruto de convênios.
Em relação à despesa, segundo dados do portal, até maio deste ano a Serra liquidou R$ 473,93 milhões. Quando o detalhamento é feito por segmento, a educação sai na frente, ao custo de R$ 130.517.433. Saúde vem em segundo, com R$ 97.905.856,1; seguido de urbanismo, com R$ 81.260.334,2. Custos com diárias somam R$ 18.979,01.
Sobre dados com saúde, a Serra utilizou, até abril, números em conformidade com o que determina a Constituição Federal, cujo limite mínimo é 15%. O município investiu R$ 46.84 milhões (15.97%). Isso significa uma aplicação per capita de R$ 92.29.
Já na educação o município derrapou. Isso porque o limite constitucional mínimo a ser aplicado é de 25%, mas a Serra aplicou 14.23%, até abril. O investimento por aluno foi de R$ 642,10, diferentemente da média municipal é de R$ 985,07.
No quesito despesas com pessoal, a Serra utilizou R$ 563,85 milhões até abril. Isso significa despesa per capita de R$ 1.110,81 e coloca a cidade com 47.22% da Receita Corrente Líquida. O limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 54%.