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PSD e deputada trocam farpas sobre prisão de ex-prefeito de Fundão

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Janete nega as acusações e não poupa críticas a gestão de Pedroni em Fundão. Foto: Divulgação Assembleia Legislativa

Yuri Scardini / Conceição Nascimento

 Na última terça-feira (21), o mercado político foi surpreendido com as prisões do ex-prefeito de Fundão, Anderson Pedroni (PSD), o Coordenador de Controle Interno da Câmara da Serra e presidente do PSD municipal, Flávio Serri, e um empresário da Serra. Os três são acusados de corrupção. Após a soltura, que ocorreu um dia após as prisões, Flávio Serri falou com a reportagem do Tempo Novo e disse que o fato teve caráter político, e quem estaria por traz seria a deputada estadual Janete de Sá (PMN). Por sua vez, a deputada nega as acusações.

Pesa sobre os três a acusação de uma manobra para revogar o decreto legislativo nº 001/2015, que reprovou as contas de Pedroni de 2011, quando estava à frente da prefeitura de Fundão. Supostamente os acusados teriam oferecido vantagens indevidas a vereadores para revogar tal decreto. Com isso, possibilitariam Anderson Pedroni assumir o cargo de prefeito, uma vez que foi o mais votado nas eleições de 2016.

“O que a denúncia sustenta é de que estávamos comprando vereadores para votar um decreto que revogava a desaprovação das contas do Anderson. A deputada Janete de Sá tem entre seus assessores um ex-vereador que disputou as eleições, sendo derrotado por Anderson. Assim, querem a realização de um novo pleito e esse seria o objetivo do grupo da deputada”, disparou Serri.

“A deputada Janete de Sá participou da manobra, tinha informações antecipadas sobre a ação e compactuou com a brutalidade”, disse.

Flávio disse ainda que conseguiu dois habeas corpus, um pelo Fórum da Serra e outro do Tribunal de Justiça. “Não existe nenhuma prova que aponte para um crime. Nenhuma das gravações que pudemos verificar nos autos tem indício de crime, que sustente uma prisão”, continuou.

Serri, que é presidente municipal do PSD, disse que pediu espaço na Tribuna Livre da Câmara da Serra para esclarecer os fatos.

“Só vi isso na ditadura militar, nos livros de história. Um movimento político legítimo arbitrariamente punido por força de polícia. Sofri esta ação por divergir com os interesses de um grupo que por anos assaltou o município e que quer desconstruir a figura do Anderson”, acrescentou.

A reportagem tentou falar com Anderson Pedroni, sem sucesso, mas foi informada que ele estava sem telefone celular, que se encontra em posse da Polícia Civil.

Deputada nega qualquer envolvimento

A deputada Janete de Sá negou que tenha qualquer envolvimento nos fatos ocorridos em Fundão. Disse ainda que um dos seus assessores, Adriano Ramos, disputou as eleições em 2016 e que já atuou como vereador na cidade.

“Ele foi o candidato a prefeito do meu partido. É uma pessoa que tem emprego, que foi o vereador mais votado e é filho de Fundão, colocou o nome à disposição, diante do nível de candidaturas lá. O que mais o constrangia é que o Anderson passou a posar de vítima, passando a dizer para a população que o Adriano o estava perseguindo. Não foi Adriano que articulou a reprovação das contas, foi o TC e a Câmara acompanhou. Alertamos a população, que foi induzida ao erro”, disse.

Para a deputada, o Nuroc pedir as prisões é um fato.  “Ouviram depoimentos após escutas telefônicas, determinadas pela Justiça, que constataram que o prefeito tentou comprar vereadores. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está definindo que haverá outra eleição. Não tenho pessoas ligadas à Polícia Civil, e o Nuroc é um núcleo sério. Quem perde com este escândalo é a população de Fundão”, concluiu.

 

 

 

 

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