Procuradoria da Mulher quer ações do Governo para conter violência doméstica durante isolamento social

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violência doméstica
ES é um dos estados com o maior índice de feminicídio. (Foto: Divulgação)
ES é um dos estados com o maior índice de feminicídio. (Foto: Divulgação)

Atenta ao aumento do número de registro de casos de violência contra as mulheres, que sofreu um boom nesse período de pandemia do Coronavírus, a deputada Janete de Sá (PMN), procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa, protocolou uma indicação ao governador Renato Casagrande (PSB) propondo ações para adotar no Estado nesse período de isolamento social por conta do COVID-19.

Segundo a deputada, o Mapa da Violência, da Secretaria Estadual de Segurança Pública, mostra que este ano, até o dia 16, 28 mulheres foram assassinadas no ES. Desse total 8 foram vítimas de feminicídio.

“O que chama atenção é o crescimento de 16,7% dos crimes na Região Metropolitana da Grande Vitória, que registrou 14 homicídios de mulheres entre janeiro e abril deste ano, sendo que em março, início do isolamento, foram registrados três vezes mais assassinatos do que em fevereiro (março- 6, fevereiro- 2). O problema é que esses dados são só de mortes violentas, no que diz respeito a violência familiar e doméstica não existe uma estatística, por isso estamos sugerindo essas medidas ao Governo no intuito de enfrentarmos esse problema”, declarou a deputada.

Na indicação a parlamentar propõe que sejam adotadas providências no sentido do combate à violência contra as mulheres diante do aumento dos casos durante o isolamento social; que haja ampliação de locais para denúncias: farmácias, Cedimes, Defensoria Pública, Centro de Referência de Assistência Social – CTRAS, e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social; que sejam oferecidos números para denúncias por SMS; bem como por meio de aplicativos de celular.

A deputada propôs ainda que sejam providenciadas vagas em hotéis, hospedarias, pousadas para possíveis e/ou vitimas de violência e filhos; que haja a criação de um código de comunicação entre a vítima e o serviço de atendimento à mulher; que seja dado apoio psicológico as vítimas de violência.

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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