Por Eci Scardini
O primeiro empreendimento da MRV na Serra foi um condomínio na Avenida Norte Sul, sentido Jardim Limoeiro – Laranjeiras, pouco antes do trevo no Parque da Cidade, ainda no primeiro mandato de Audifax Barcelos, entre os anos 2007/2008.
Ali a construtora já deu mostra de que não teria compromisso com a cidade e que não estava se importando com a sua gente. Para ligar o esgoto sanitário dos apartamentos à rede coletora da Cesan, ela ‘rasgou’ o asfalto, de frente ao condomínio até o trevo do Parque da Cidade, uma vez que na região havia uma estação de tratamento de esgoto.
O resultado dessa obra está lá até hoje para ser constatado por qualquer motorista. A empreiteira que executou a obra fez um serviço tão mal feito de reposição asfáltica, que a pista mais parece estrada de roça), cheia de buracos, ondulações e ‘costelinha’. E nisso lá se vão 10 anos.
A MRV entrou também polêmica ambiental em Jacaraípe, numa área que pertencia à família do saudoso advogado Paulo Barros. Um local aprazível e com curso d’água. Tudo foi suprimido e ficou por isso mesmo.
Outra situação se deu em Balneário Carapebus, na área do ‘Casarão’, uma construção dos anos 1950/1960; que faz parte da história recente do Município, por supostamente ter servido de abrigo e residência para nazistas. Por pouco toda a construção não foi abaixo. Estes são só alguns poucos exemplos do impacto e dos passivos que a MRV tem deixado na Serra, como o recente caso de lançamento de esgoto em rede de drenagem.