Políticos da Serra defendem adiamento das eleições municipais de outubro

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O primeiro turno das eleições municipais estão marcada para dois de outubro. Foto: Divulgação
Segundo o Calendário Eleitoral, o primeiro turno das eleições será no dia 4 de outubro. Foto: Divulgação

 

Após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defender o adiamento das eleições municipais, cujo primeiro turno está marcado para 4 de outubro, ganhou força o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com esta finalidade, conforme publicado aqui.

A defesa do ministro tem como pano de fundo a pandemia do coronavírus, que tem motivado mudanças nos cenários social, econômico e político em todo o mundo. Parte da classe política defende que o fundo eleitoral seja utilizado para reforçar ações de combate à disseminação da doença.

A reportagem do Tempo Novo ouviu lideranças políticas e partidárias no Estado sobre o assunto, dentre eles os deputados federais Sérgio Vidigal (PDT) e Soraya Mandato (PSL), ambos médicos, e que podem deliberar pelo assunto no Congresso.

Segundo a deputada, caso a situação não seja revertida nas próximas semanas, é preciso adiar as eleições. “Sou a favor! Se a pandemia não for controlada, acho prudente o adiamento das eleições. Penso que temos que conter o avanço do coronavírus no país e acredito que esta seria uma decisão mais responsável com a população”.

Sérgio Vidigal, que também é o presidente do PDT no Estado, disse que “se o cenário de pandemia do coronavírus permanecer até próximo à data de início das eleições municipais de 2020, será necessária uma nova data para o pleito deste ano. Estamos acompanhando de perto as ações do governo federal e estamos à disposição para ajudar a conter a crise”, afirmou.

Presidente do PV na Serra, Fábio Santana defende que os prazos que antecedem a eleição devem ser adiados, a eleição ainda não. “Acredito que deva ser debatida a questão o quanto antes para nos organizarmos. Pelo que estou vendo das projeções da pandemia, os prazos têm que ser repensados”, avaliou.

Presidente do PSC, o Pastor Aílton disse que é preciso observar o tempo de filiação partidária, até 4 de abril, que, segundo ele, não deve ser mexido. “Sobre adiar as eleições, diante caso da pandemia, seria adiar em dois meses, para dezembro, concordo. Mas sou contra a unificação das eleições neste momento. Vai dar mais dois anos de mandato para quem já está no mandato, o que não é o caso.

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), disse que não deveria mudar a data das eleições. “Penso que a eleição é a cada 4 anos, e que não deveria mudar. Deveria, sim, continuar em outubro. Não concordo com o mandato tampão, a não ser que mude mesmo a legislação e que seja uma eleição completa, de presidente da República a vereador. Mas mandato tampão eu não defendo. A eleição tem que ser em outubro, nos moldes normais”.

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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