A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (28), a 12ª Fase da Operação Tarega, com o objetivo de combater o comércio ilegal de fios de cobre. A operação foi finalizada com a condução dos dois proprietários à delegacia e a apreensão do material irregular.
A ação foi realizada de forma integrada com a fiscalização da Prefeitura Municipal da Serra e contou com o apoio de técnicos das operadoras de telefonia, que auxiliaram na identificação de materiais provenientes de furtos de infraestrutura de telecomunicações.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em ferros-velhos localizados nos bairros Carapina Grande, Central Carapina e Jardim Tropical, no município da Serra.
Em um dos alvos, localizado no bairro Central Carapina, os fiscais solicitaram a apresentação da licença ambiental, além de identificarem diversas irregularidades, como focos do mosquito-da-dengue. O proprietário do estabelecimento, um homem de 46 anos, foi notificado e conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Durante a inspeção, um técnico da operadora Vivo identificou uma bobina de cabo Drop de internet adquirida irregularmente, além de um rolo de cordoalha pertencente à operadora. Todo o material foi apreendido.
No segundo alvo, em Carapina Grande, foi realizada inspeção e orientação ao proprietário quanto à necessidade de regularização da licença ambiental e à eliminação de focos de dengue. No local, foi apreendido um rolo de cabo de telefonia da operadora Oi. O proprietário também foi conduzido à delegacia para prestar declarações.
As investigações da Operação Tarega tiveram início em 2022 e, desde então, já resultaram na apreensão de cerca de três toneladas de fios de cobre. As ações contam com o apoio fundamental da comunidade, que tem contribuído por meio de denúncias anônimas.
O titular da 13ª Delegacia da Serra, delegado Josafá Silva, destacou a importância da operação: “A comercialização de fios de cobre furtados é proibida. Esse tipo de material não pode ser vendido, pois se trata de crime, além de causar grandes prejuízos aos serviços de telefonia, iluminação pública e segurança. O apoio da população, por meio de denúncias anônimas, tem sido essencial para o sucesso das ações”, disse ao jornal Tempo Novo.