
Petistas de todo o Brasil estão comemorando a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou todas as decisões resultantes da Operação Lava Jato proferidas pela Justiça Federal em desfavor do ex-presidente Lula.
Nesta terça-feira (9), a direção estadual do PT se reúne para discutir a decisão e traçar uma agenda para o partido no Estado.
Segundo Fernanda Maria de Souza, membro da Direção Estadual do partido, com está decisão, Lula passa a ser o candidato do partido à Presidência da República, e tão logo seja vacinado e com o fim da pandemia, passa a rodar o Brasil.

“Recebemos com entusiasmo a decisão do STF via Fachin, pois a Constituição Federal passa a ser cumprida. Vale lembrar que esse é um início do restabelecimento da ordem jurídica brasileira de forma imparcial. Foi montada uma força com a Força Tarefa de Curitiba para retirar Lula das Eleições 2018. O PT já está rodando o Brasil com Haddad para levantar os problemas do país e conversar com os brasileiros (as) sobre o País que queremos”, disse ela.
Outra liderança do PT, Cleber Lanes disse que a Direção Nacional e a assessoria do Lula estão analisando as repercussões e desdobramentos sobre o novo cenário.
“Essa decisão repõe o Lula na disputa em 2022. O tabuleiro político mudou bruscamente. Estamos muito otimistas e renovados, novamente a esperança pode vencer o medo”, avaliou Lanes.

Procurado, o presidente municipal da legenda, Miguel Júnior, disse que é um fato a se comemorar. “Vamos aguardar o que virá pela frente”, disse Miguel.
Entenda:
O Brasil foi surpreendido nesta segunda-feira (8), com a informação de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, anulou todas as decisões em desfavor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Com isso, Lula volta para o jogo político e pode disputar eleições já em 2022.
O ministro decidiu sobre o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Lula, em novembro de 2020. Ele anulou todas as condenações feitas contra o ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná. Considerou que a 13 Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos do triplex do Guarujá, do sítio em Atibaia e o Instituto Lula.

