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Para tudo virar lixo no final

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Por Bruno Lyra

É lamentável que a Serra não tenha conseguido consolidar a coleta seletiva e a reciclagem do lixo doméstico e outros resíduos gerados, como entulho, eletrodomésticos e eletroeletrônicos descartados, restos de madeira, poda de árvores, móveis e outros. 

Até há coleta seletiva, mas de parcos 0,1% do total do lixo doméstico recolhido. Um número irrisório, considerando que já estamos beirando a terceira década do século XXI. Tanto que as associações de catadores de material reciclável da cidade estão com dificuldade por conta da baixa quantidade de produtos que tem chegado para eles. Há ainda o problema da mistura com resíduos úmidos, o que não deveria ocorrer, pois se trata de coleta seletiva.

Já os pontos viciados de lixo e entulho continuam a prosperar em terrenos baldios e áreas verdes da cidade, apesar dos esforços da prefeitura e das comunidades em combatê-los. E perde-se muito dinheiro. Tanto nos gastos com limpeza desses terrenos quando no que se deixa de injetar na economia com a reciclagem. Conta mais salgada se contabilizar os gastos com saúde decorrente de doenças cujos vetores proliferam nesses pontos viciados.

Já o que se consegue coletar no método convencional, ou seja, o lixo todo junto e misturado, vai parar no aterro da Marca Ambiental, localizado em Cariacica perto da divisa com a Serra e com o rio Santa Maria. Há cada vez menos espaço para enterrar lixo lá, e quanto mais se enterra, mais caro fica para a Serra. 

O insucesso na coleta seletiva não é exclusividade da Serra, basta olhar as cidades vizinhas. Nem Vitória com todos os seus recursos financeiros conseguiu avanço relevante, cenário que se repete em praticamente todo o país.

Uma pena. A coleta seletiva e a reciclagem podem gerar muitos empregos e melhorar o muito a qualidade ambiental e a saúde pública. Na Serra, onde pelo menos 1/5 da população está na linha da pobreza ou abaixo dela, isso é ouro.

Fica a dúvida: a falta de investimento público na reciclagem é fruto da miopia política ou do lobby a favor do atual modelo de gestão do lixo? 

 

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