Opinião do leitor | Serra: Um deserto de políticas culturais

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Chico Prego é o nome de um dos protagonistas da Insurreição do Queimado: Chico Prego. Foto: Arquivo TN
O auto do texto é o idealizador do Centro Cultural Eliziário Rangel, em São Diogo. Foto: Divulgação
  • Por Antonio Vitor, idealizador e coordenador do Centro Cultural Eliziário Rangel, em São Diogo

Nesse segundo turno das eleições estamos entre o que está aí e o que já esteve. Fato é que hoje a cidade de Serra é um deserto de políticas culturais. A morosidade da aplicação da Lei Aldir Blanc – que foi fruto de uma enorme mobilização civil a âmbito nacional – já prova isso.

Anos a fio com a Lei Chico Prego parado e nenhum tipo de política efetivamente pública na cidade para a cultura. Nesse sentido o setor tem algo a comemorar: independente de quem ganhar, há pouco para retroceder, afinal, há pouco em funcionamento.

Bonito é ver que, independente do poder público, há muita arte e fazer artístico na cidade, o que evidência o enorme potencial cultural da cidade. Resta saber se quem está aí ou quem já esteve, ao ganhar as eleições irá saber amparar essa potência. Na dúvida, apostamos na renovação.

Foto de Gabriel Almeida

Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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